sábado, 16 de fevereiro de 2013

Isabela Chagas

Isabela Chagas
 “Isabela é nova, não é famosa, porém navegando pelas redes sociais nos grupos que debatem futebol me chamou atenção seus comentários, no deslize do mouse descobri que aquela menina tinha algo que podemos chamar um pouco curioso na sua profissão “professora de ballet”. Não que a sua profissão seja curiosa, mas sim a relação quase inexistente entra ballet e futebol. A própria mãe de Isabela uma vez lhe disse” campo não é lugar para bailarinas”, não é machismo nem preconceito, realmente achei curioso uma bailarina gostar tanto de futebol”.

Glauco Silveira

Isabela nasceu em 1994 em Londrina PR e sempre foi uma pessoa que não conseguia ficar parada. Desde pequena apaixonada por música, tanto que quando viu o seu primeiro concerto da Orquestra Sinfônica da UEL queria ir a todos.  Apaixonada também por dança, Isabela aos 7 anos de idade ficou entre ballet clássico e Ginástica Rítmica como não gostava muito de competição escolheu o ballet “foi a melhor escolha que eu fiz.” Diz ela.
Também apaixonada por futebol. Desde pequena. Começou torcendo para o São Paulo e também para um clube do Paraná, mas acabou "abandonando" o São Paulo e hoje é fanática pelo seu clube. Como era muito nova sua mãe não a deixava ir ao estádio, ficava ouvindo os jogos do na rádio enquanto seu irmão estava no estádio. Em 2010 se irmão a levou no seu primeiro jogo em um estádio.
No final de 2010 começou a trabalhar no Universitário pela Compasso da Dança por eu ter ido substituir uma amiga e acabou ficando sendo auxiliar, mas acabava dando aulas. No final de 2012 sua então “chefe” teve que sair do Universitário e ela teve que sair junto, um momento de grande tristeza para Isabela. Mesmo assim ela está procurando trabalho de professora de Ballet, “você vê a alegria das crianças naquilo, elas se espelhando em você. É a melhor coisa que você pode ter”, se emociona Isabela. Prestes a começar Biomedicina na Unifil, Isabela não desiste dos seus sonhos, voltar a dar aulas e cursar Medicina na UEL.

Glauco: Como o Ballet entrou na sua vida?
Isabela: Comecei em 2001 com o ballet e depois da aula como meu pai me buscava tarde eu ficava olhando o ballezinho de Londrina (ballet contemporâneo com a direção do professor Wagner Rosa) e era louca para entrar também. Eu ia em todas as apresentações, sabia tudo de cor. A partir de 2002 comecei a fazer duas aulas onde uma delas era um ano a mais do que eu fazia, então quando cheguei ao quarto ano de ballet eu já fazia a aula do oitavo ano (que seria o ultimo ano). Quando entrei na ponta em 2006, eu tive um problema no pé e tive que fazer cirurgia e infelizmente fiquei parada por meio ano e logo no ano seguinte tive um problema de saúde e novamente fiz outra cirurgia, mas quando voltei tinha algo me esperando. Consegui entrar para o Ballezinho de Londrina. Mais um sonho realizado. Fui crescendo dentro do Ballezinho e logo eu vivia no ballet. Saia às 6h da manhã pra ir pro colégio, ao 12h saia do colégio e ia direto para o ballet onde a aula começava 13h30 e depois outra às 15h. As 17h tinha o Ballezinho e depois um Ballezinho para as mais velhas, que eu participava e ia até 20h30... 21h. Chegava em casa super cansada. Acabei saindo no meio de 2010.

Glauco: O que representa o ballet para você?
Isabela: Acho que o ballet é uma inspiração para mim. Ele me ajudou muito, não somente no físico como também na mente.

Glauco: Quais são os bailarinos que você tem como inspiração?
Isabela: Sempre fui muito apaixonada pelo Bolshoi russo e pelos seus bailarinos. Lá a perfeição existe mesmo, mas uma bailarina em si seria a Ana Botafogo

Isabela com a camisa do Londrina
Glauco: Falando sobre futebol, qual seu clube de Coração?
Isabela: Londrina, Sempre fui apaixonada por futebol. Desde pequena. Até lembro que pedi a minha mãe pra fazer e ela respondeu "campo não é lugar de bailarina" então só jogava na rua e muito de vez em quando no colégio. Comecei a torcendo pro São Paulo e também para o Londrina, mas acabei "abandonando" o São Paulo e hoje digo que sou Londrinense de coração.
Glauco: Por que você escolheu o Londrina e não o São Paulo, pois sabemos da força que os clubes paulistas têm no interior do Paraná?
Isabela: Então, eu aprendi que temos que valorizar os times da nossa cidade, porque se não começar com a gente ninguém vai valorizar. Outro ponto foi que ele estava perto de mim, sei lá, meu irmão me incentivou muito e via-o indo no estádio e eu queria muito ir. Eu queria ver o Londrina jogar e não o São Paulo.
Glauco: Qual o jogo do Londrina inesquecível para você?
Isabela: O jogo mais inesquecível por incrível que pareça, foi a primeira vez que fui ao estádio ver o Londrina jogar. Emocionei-me tanto por ver o Londrina jogar, que eu queria ir a todos os jogos existentes. Lembro que foi na série B em 2010 contra o São José. O São José virou o placar e por isso londrina não se classificou, mas teve expulsão de todo mundo, briga torcida nervosa depois. Foi emocionante.

Glauco: Qual seu ídolo no futebol, alguém que você gostaria de ver atuando pelo Londrina?
Isabela: Essa é uma pergunta difícil hein? Porque eu não conseguiria escolher somente um. Gosto muito do futebol europeu, pois tem muito passe, jogo rápido e de lá destacaria Messi e Cristiano Ronaldo, Kaká já foi ótimo, mas com a lesão acho que perdeu muito de seu futebol. Mas descendo um pouco da nuvem, acho que o Mathias Cardaccio que jogou ano passado no Londrina, se pudesse gostaria muito dele no time, O Airton se o londrina tivesse condições de competir com os outros times, Arthur. Um jogador que eu peço que não saia cedo do Londrina e o Danilo. Ele é foda demais.

Glauco: Qual sua opinião sobre a copa do mundo ser realizada no Brasil em 2014?
Isabela: Eu acho muito legal, mas o investimento em alguns estádios está sendo uma perca de dinheiro. Acho que o Brasil vai parar com essa copa, mas acho muito legal e espero que a gente não pague muito mico em casa e chegue a uma quarta de final.

Glauco: Então você não acredita que possamos ser campeões?
Isabela: Não tenho tanta confiança pelos jogos que eu acabei vendo. Mas ultimamente estou perdida com os jogos da seleção e acredito que se montarem um ótimo elenco, aqueles que ninguém derruba nós podemos ter uma chance.

Glauco: Você pretende seguir a carreira de bailarina, dar apenas aulas ou seguir outra carreira?
Isabela: Eu adoraria dar aulas de ballet, mas não seguir como uma profissão. Eu penso muito em fazer medicina, mas vou começar com biomedicina na Unifil e ir tentando medicina na UEL, mas não queria parar de dar aula.

Aula de Ballet
Glauco: O que você sente em passar o seu conhecimento para outras pessoas ou para as crianças que estão começando?
Isabela: Maravilhada. É a melhor coisa que existe, pelo menos pra mim. Ver o rosto da criança reluzindo de alegria por aprender algo novo, mostrando para os pais tudo que aprendeu naquele dia, se espelhando em nós. É muito gratificante e eu agradeço a elas que me ensinaram muito também.


Glauco: Você gosta de ler?
Isabela: Sou viciada em livros. Não consigo ler em computadores, pois sinto a necessidade de ter os livros comigo em minhas mãos e eu acho que é isso (risos).

Glauco: Qual o seu gênero preferido?
Isabela: Eu sou apaixonada por ficção e aventura. Eu entro em um mundo totalmente novo. Conheço pessoas totalmente novas em cada livro que vai se passando. Eu entro na história.

Glauco: Qual o seu autor preferido?
Isabela: Eu sou apaixonada por 4 Escritores. A JK Rowling, a Suzanne Collins, Rick Riodan e Michael Ende que escreveu meu livro favorito, A história sem fim.

Glauco: Você é uma garota bem eclética, sendo assim qual seu estilo musical?
Isabela: eu sou apaixonada por Rock, Pop, dependendo do Heavy Metal, Eu gosto de muitos de Rock e Pop nacionais e algumas MPB.

Glauco: Qual sua banda preferida?
Isabela: Eu não consigo dizer uma não, Mas internacional eu diria The Beatles e brasileira poderia citar o Legião Urbana. Outros dois que na minha opinião foram ótimos são o Geraldo Vandré e o Caetano Veloso na época da ditadura. Enquadro o Chico também por suas musicas, ótimas, mas ele era bem protegido.

Glauco: você concorda com sua mãe que "campo de futebol não é lugar para bailarinas"? (risos)
Isabela: Dependendo da bailarina (risos). Muitos dos meninos reclamam que menina chuta a canela deles no jogo. Fico imaginando se uma bailarina der um chuto meio alto vai pegar a cara deles (risos). Eu acho que se a pessoa gosta do esporte, não importa o que faz vai lá e faça. Eu por exemplo dava aula de ballet e praticava Muay Thai. Coisas completamente distintas.

Glauco: Isabela, obrigado por esse bate papo gostoso aqui no Blog tenha sucesso em qualquer uma das carreiras que resolva seguir.
Isabela: Aah muito obrigada, de verdade e eu que agradeço, foi uma honra poder participar do seu blog.
Contatos Isabela Chagas:





















sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Andre Vozão

Andre Vozão

Nascido em 21 de Junho de 1968, residente em Cascavel no Paraná, André Filheiro é conhecido no meio dos motoclubes como André Vozão. Fundou no dia 08 de março de 2008 com sua esposa Mary Lucia o MotoClube Criaturas da Noite, o dia escolhido para a fundação também foi a maneira de André demonstrar seu amor pela esposa.  Antes disso André foi membro do “Minhocas do Asfalto” também em Cascavel. O Motoclube Criaturas da Noite realiza campanhas beneficentes como arrecadação de brinquedos, agasalhos e alimentos para famílias carentes. Depois de uma reformulação nos membros no moto clube, boas ações e paixão pelo motociclismo une hoje 3 casais que fazem parte do Criaturas da Noite presidido por André Vozão.

Glauco: Qual sua relação com sua moto, seria como sua esposa?

Vozão: Cara eu já trato a moto como uma filha, não comparo a minha mulher (risos).

Glauco: Qual a melhor moto para você?

Vozão: Eu amo a Shadow, mais o sonho de consumo é uma Harley-Davidson.

Glauco: Acho que é o sonho de todo motoqueiro.

Vozão: Com certeza.

Glauco: É assim que chamamos... motoqueiro...motociclista...motoboy?

Vozão: Na realidade a diferença existe na mente do povo, claro que motoboy é aquele cara que trampa com sua moto, Motociclista pra mim são todos que estão em cima de uma moto, só que hoje tem a diferença. Motociclista o que viaja, respeita as leis e o motoqueiro aquele que só faz baderna sem limites.

Glauco: Você não tem receio que o motoqueiro ache essa sua comparação preconceituosa ou isso é o pensamento de todos os participantes de um motoclube?

Vozão: Nem todos pensam assim, como eu falei no outro comentário, pra mim estando em cima de uma moto é motociclista, como existem motoclubes com preconceito de cilindrada, tem aqueles que fazem pregam esta diferença.

Glauco: Quantos membros tem no Criaturas da Noite?
Vozão: Hoje estamos em 3 casais só, estamos reformulando o grupo, queremos pessoas que respeitem o motociclismo. Como sempre falo, quantidade não quer dizer qualidade.
Glauco: Então o Criaturas já teve mais membros?

Vozão: sim, no começo estávamos em torno de uns 15 a 16 casais. Sempre apoiamos a vinda de casais ao grupo, isso torna o grupo tipo uma família, todos respeitando todos. Isso é bom evita encrencas (risos)
Glauco: Qual a trilha sonora do Criaturas da Noite?
Vozão: Não poderia ser outra "Creatures of the Night” do Kiss (assista ao vídeo no fim da entrevista)
Glauco: Como todo bom brasileiro, mesmo um “motociclista selvagem” tem seu time de coração, qual é o seu?
Vozão: Clube Atlético Paranaense
Glauco: Por que você escolheu o Atlético PR?
Vozão: Sou Atleticano desde criança, o porquê do time? Deve ter sido influencia do pai (risos)
Glauco: Qual o jogo inesquecível do Atlético PR para você?
Vozão: Atlético PR x Flamengo em 83 se não me engano, no Couto Pereira (estádio do Coritiba). Claro que não posso deixar de citar os jogos contra o São Caetano em 2001
Campeonato Brasileiro de 1983 - Atlético 2 x 0 Flamengo
Final do Brasileiro de 2001 - Atlético 4 x 2 São Caetano - 1º jg
Final do Brasileiro 2001 - Atlético Pr 1 x 0 São Caetano 2ºjg
Glauco: contra qual time você fica com receio quando o Atlético PR enfrenta?
Vozão: nos últimos tempos o Coxa (Coritiba). (risos)
Glauco: Quem foi seu grande ídolo no Atlético PR?
Vozão: Sicupira, que eu vi jogar foi Washington.
Glauco: Qual a sua opinião sobre a copa do mundo no Brasil?
Vozão: Sinceridade? Muito dinheiro jogado fora, Temos outras prioridades.
Glauco: Você acha que a mudança no comando da seleção vai melhorar ou atrapalhar o trabalho que vinha sendo desenvolvido pelo Mano Meneses?
Vozão: Vai melhorar com certeza, Mano era fraco.
Glauco: Seremos campeões?
Vozão: Tenho minhas duvidas, acho que não.
Glauco: Quem em sua opinião leva o caneco?
Vozão: Olha é difícil, a argentina é uma forte candidata.
Glauco: Quais são seus projetos com o Criaturas da Noite no futuro?
Vozão: Olha na realidade está bom como está meu projeto é continuar ajudando quem precisa enquanto puder
Glauco: André valeu pela entrevista aqui no Blog Fazendo Musica Jogando Bola, desta forma podemos conhecer um pouco mais sobre você que é um cara muito 10 e sobre o Criaturas da Noite. Parabéns pelo trabalho beneficente realizado por vocês.
Vozão: Obrigado pela oportunidade de falar sobre nosso grupo, e de contar um pouquinho da vida do Vozão aqui, abraços.


















sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Alisson Liberato

Alisson Liberato

No ano de 2000, a vida tomou um novo rumo, o sonho de ser jogar de futebol, foram trocados pelas cordas, acordes, riffes e solos. De lá pra cá, Alisson Liberato entrou em muitas bandas, gravou varias demos,passou por muitos palcos em Londrina e  tocou com muita gente boa.
Ainda em fase de graduação em arquivologia pela Universidade Estadual de Londrina e tocando atualmente com a banda Etnyah que faz sons autorais e covers de Nação Zumbi, Otto, Mundo Livre S/A entre outros sons da mesma essência.
No futuro não muito longe ainda tem a pretensão de retomar suas composições autorais em uma nova banda, mas o momento agora é se dedicar a banda Etnyah.

A pedido do entrevistado escreverei as perguntas em Azul Celeste, pois essa cor representa o seu clube de coração e assim respeitarei o seu “fanatismo”.

Glauco: Qual seu clube de coração?
 Alisson: Londrina Esporte Clube!

Glauco: Por que você escolheu o Londrina?
Alisson: Foi em 1998 quando meu pai (em memória) me levou a primeira vez no estádio café, foi contagiante e inevitável àquela explosão da torcida, o Londrina tinha um timaço naquele ano.

Glauco: Para você qual jogo do Londrina é inesquecível?
Alisson: Contra o Goiás pela copa do Brasil de 2002, Londrina começou ganhando, depois levou a virada, depois conseguiu um empate histórico, e na segunda partida ganhou em Goiânia... mas aqui em Londrina foi um jogaço, imagine um jogo com 8 gols, foi muita emoção!

", Estádio do Café - Londrina, PR
Londrina e Goias empataram com o placar de 4 x 4, valendo a 1ª Fase da Copa do Brasil de 2002. Construíram o placar Paulinho Andrade (3) e Pires, pelo Londrina e Dauri (2) e Luciano Almeida (2) pelo Goias. O jogo de volta no dia 22/02/2002 o Londrina venceu o Goias pelo placar de 2 x 1 no Serra Dourada em Goiânia com gols de Paulinho Andrade e Vanderlei para o Londrina e Luciano Fonseca para o Goias"



Glauco: Qual o seu grande ídolo do passado?
Alisson: Cara, eu não vi jogar, mas do que eu li sobre ele até hoje, foi Garrincha, pelas origens dele, sem contar que ele é um mito do futebol mundial.


Glauco: Qual a sua opinião sobre a copa do mundo no Brasil?
Alisson: Esta ai uma questão importante, às vezes eu penso se é necessário mostrar o Brasil para o mundo e se esquecer dos Brasileiros que estão aqui com muitas necessidades, na real eu penso que nós podemos ser melhor do que tudo isto, podemos fazer a copa sem se esquecer das pessoas, gosto de futebol, mas também amo meu povo.

Glauco: Você acha que podemos ser campeões?     
 Alisson: Com certeza! Ainda somos os melhores, e essa safra de jogadores que estão vindo agora é muito boa... Lucas, Neymar, Ganso, Oscar...entre outros. Acredito que o Felipão consiga fazer um mega time pra 2014, eu só acho que às vezes o Brasil é humilde demais contra seus adversários, tem que entrar para vencer e convencer, respeitar o adversário só se for por não fazer jogadas desleais ou malandragem, o resto faz parte do jogo.

Glauco: A mudança do Mano Menezes pelo Luis Felipe Scolari ajudará ou prejudicará a seleção?
Alisson: Acredito que não, pelo contrário, acho que foi melhor. O Mano estava devendo já há muito tempo, particularmente preferiria outro técnico em vez do Felipão, mas ele é bom treinador, já trouxe a quinta estrela para nós, vai saber fazer um bom trabalho, desejo sorte a ele.


Falando um pouco sobre o Alisson Liberato musico:

Glauco: Com quantos anos você aprendeu a tocar guitarra?
 Alisson: Minha história com a música foi meio sem querer, eu diria que foi coisa do acaso mesmo. Comecei aprendendo violão aos 14 anos de idade através de um projeto chamado “batuque na caixa” em uma escola de profissionalização de menores, depois de um ano mais ou menos toquei em uma missa em uma chácara de um amigo da minha mãe, eis que aparece um cara e oferece uma “guitar” emprestada, em primeiro momento pensei em nem pegar, mas depois voltei atrás e fui a casa dele buscar a guitarra. No fim ele acabou me dando a guitarra... depois disto comecei a fazer aulas me interessando cada vez mais pelo instrumento.
  
Glauco: Sempre foi o instrumento da sua preferência?
 Alisson: Em geral eu gosto de todos os instrumentos, mas a guitarra parece ser um instrumento lírico e ao mesmo tempo bruto, é algo único, então sempre prestei um pouquinho mais de atenção nela, então logo tive uma preferência pela guitarra.

Glauco: Você se inspirou em qual guitarrista?
 Alisson: Vários! Mas muito se fala em guitarristas estrangeiros, mas temos um cara bom aqui no Brasil, Edu Ardanuy é a minha inspiração.

Glauco: Quais são suas influências musicais?
 Alisson: Power Metal, Blues, Funk e Reggae

Glauco: Em sua opinião qual o melhor guitarrista de todos os tempos?
Alisson: Nossa essa foi difícil, será que tem? Eu poderia citar pelo menos uns 30. Mas vou falar um que gosto muito, O Jimmy Page do Led, Zeppelin

Glauco: No Brasil, qual é o melhor guitarrista?
 Alisson: Sem dúvidas o Edu Ardanuy, é completo, tem velocidade, tem técnica e tem feeling, o cara é um dos melhores do mundo

"Eduardo Ardanuy é um guitarrista brasileiro que foi eleito pelos leitores da Revista Cover Guitarra como o melhor guitarrista do país nos últimos 10 anos, e é considerado como um dos melhores do mundo 
Atualmente toca na banda Dr. Sinsolo, e em projetos paralelos (como o Tritone). Um dos grandes marcos de sua carreira foi ter tocado com Steve Vai em um show no Rio de Janeiro, sendo convidado pelo próprio devido a amizade feita com o guitarrista em um show de abertura".
Glauco: Algum projeto na sua carreira para esse ano?
Alisson: Sim, quero gravar os trabalhos do Etnyah, fazer com que as pessoas conheçam nosso trabalho, que por sinal é muito bom e quem sabe gravar algumas canções minhas que tenho guardadas já algum tempo e tentar sempre seguir na música, porque o que seria da vida se a vida não tivesse a arte para a gente viver.

Glauco: Alisson muito obrigado pela sua participação no Blog, desta forma podemos mostrar que em Londrina também temos grandes músicos e que lutam por seus espaços.

Alisson: Mundo pequeno em Glauco, temos até amigos em comum, bendita era digital.
Gostei muito de participar, queria deixar aqui um abração a você e todos os que acompanham o Blog.





sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Anderson Jader

Anderson Jader

Ator formado pelo Colégio Estadual do Paraná, Bacharel em Artes Cênicas e Pós-Graduado em Cinema pela Faculdade de Artes do Paraná.
Anderson Jader é um cara batalhador, procura rir e fazer piadas das situações ruins, porque viver de mau humor não trás beneficio nenhum!



Glauco: Como surgiu a ideia do "Fusca Show"? 
Anderson: Eu estava fuçando no facebook quando o Sérgio Ortêncio, co-produtor do No Fusca, postou um link com o novo programa do Jerry Seinfeld, “Comedians in cars getting coffee”, onde ele leva alguns amigos comediantes para tomar um café em um lugar bem bacana, e em cada programa ele usa um carro diferente de sua coleção, os carros são verdadeiras preciosidades. Na hora que vi já pensei em fazer uma paródia, como eu tenho um Fuscão 75, liguei para o Sérgio e perguntei se ele topava fazer essa brincadeira, inclusive o nome seria “comediantes no fuscão tomando caldo de cana ou comendo pastel” não era pra ser um programa regular, convidamos 3 amigos só para fazer essa “sacanagem”, só que na ilha de edição vimos que o programa tinha ficado diferente do Seinfeld, ficou mais para um Talk Show. Começamos a pensar em um nome que fosse bacana, o Sergio sugeriu No Fusca Show e foi o que ficou. Quando lançamos o primeiro, o feedback foi positivo, muita gente gostou, e aí sim, vimos que poderia ser um programa semanal e corremos atrás de novos entrevistados. Diferente dos primeiros episódios, em que conversamos apenas com comediantes, começamos a abrir para todos os tipos de profissionais, buscando diversificar e trazer histórias acima de tudo interessantes, mas é claro, sem perder o bom humor. Até agora fizemos 24 entrevistas, 19 já foram ao ar, as demais estão em fase de edição e, já temos várias entrevistas pré-agendadas.

Glauco: Qual o entrevistado que na sua opinião ficou mais a vontade dentro do fusca?
Maite Schneider e Anderson Jader
Anderson: O legal de entrevistar no fusca é que em determinado momento a pessoa esquece que tem uma câmera gravando, nós usamos uma câmera no porta luvas e outra grudada no vidro que parece mais um GPS, então todos conversaram com se estivessem somente passeando de carro, nós gravamos de 30 a 40 minutos para tirar 10 para a internet então é muita conversa (rsrsrs). Mas sem dúvida a entrevista com a Maite Schneider foi a mais “besteirenta” e “descontraída”, demos boas risadas. Inclusive ela gravou duas vezes, pois na primeira, deu um problema na câmera e não gravou nada.

Glauco: Aquele café é quentinho? (risos)
Anderson: Sim, o café é quentinho. O Sergio prepara igual à Odelair Ribeiro preparava o café Damasco nos anos 80 (rsrsrs). O problema é que ele é sem açúcar, por isso alguns convidados reclamam (rsrsrs), mas muitas vezes fazemos cara feia de brincadeira.

Glauco: Tem alguém que você gostaria de entrevistar no "Fusca Show" e ainda não deu certo?
Anderson: Em matéria de sonho (rsrsrsr) eu queria entrevistar o Jerry Seinfeld, o Boni e o Jô Soares. Na realidade, aqui em Curitiba, estamos tentando entrevistar o prefeito Gustavo Fruet. Não é impossível, estamos conversando com a assessoria dele, o problema é achar uma brecha na agenda, pois o complicado é tirá-lo de seus compromissos para ficar 40 minutos no Fusca. Mas acho que mais pra frente vai rolar.

Glauco: Como surgiu a ideia do "O livro é..."?
Anderson: Eu sempre quis fazer um programa com dicas livros, inclusive quando eu entrevistei o ex-deputado Marcelo Almeida no Fusca, comentei com ele essa ideia devido ao grupo de leitura que ele tem, falei que seria bacana se ele apresentasse. Ele gostou da ideia, mas como ele é um cara muito ocupado acabou não rolando. Eu não tenho o mesmo know how que o Marcelo, mas também leio muito e conheço alguns escritores, então resolvi eu mesmo apresentar para não deixar essa ideia morrer.

Glauco: O brasileiro lê pouco?
Anderson: Livros sim, hoje as pessoas leem muito na internet, mas muita coisa é bobagem, ou informações muito superficiais, sem contar que muitas histórias interessantes não aparecem na internet. Não sou contra você se divertir, eu dou muita risada com as besteiras que vejo na internet, mas acho que todo mundo deve reservar um momento para se instruir, ler é importante, ter conhecimento é importante, a boa leitura abre sua mente, elimina preconceitos e pode transformar pessoas.

Glauco: Na sua opinião como poderíamos mudar isso?
Anderson: Sem dúvida nenhuma, incentivar desde a infância, quem adquire o hábito de ler desde pequeno vai carregar isso à vida toda. Esse incentivo tem que ser por parte dos pais, da escola, do governo e das mídias.

Glauco: Qual o seu gênero preferido de leitura?
Anderson: Gosto muito de biografias, acho interessante aprender com os erros e acertos das personalidades que já passaram por aqui.

Vamos ao futebol...rs

Glauco: Qual seu time de coração?
Anderson: Aqui no Paraná é o Coritiba e no Rio o Vasco

Glauco: Por que você escolheu o Coritiba e o Vasco?
Anderson: Primeiro vou falar do Coxa. A primeira vez que fui ao estádio Couto Pereira foi em 1985, era um passeio da creche onde eu ficava (rsrsrs). Foi à primeira vez vi um atletiba, acho que gostei da camisa verde e branca (rsrsrs) e nesse mesmo ano o Coritiba foi campeão brasileiro em cima do Bangu, como eu era um menino de 5 anos, acho que esse foi um fator decisivo. E o Vasco eu adorava ver o Roberto Dinamite Jogar, o Romário, Edmundo e o Saudoso Dener que nos deixou precocemente.

Glauco: Qual o jogo que te marcou do Coritiba e do Vasco?
Anderson: A partida que mais me marcou foi a final da copa do Brasil de 2011 justamente porque foi um jogo onde eu não sabia pra quem torcer (rsrsrs), pois foi entre Coritiba e Vasco. Foi um jogão, o Coritiba ganhou, foi aplaudido pela torcida, mas infelizmente não levou o título, pois tinha perdido a primeira partida, mas fiquei feliz pelo Vasco.

Glauco: Qual o adversário que te faz "tremer" quando o Coritiba e o Vasco enfrentam?
Anderson: Atletiba sempre é bom, né? Quando os dois times se empenham é muito bom de ver essa disputa. E nada melhor do que um Vasco contra o Flamengo.

Glauco: Qual seu ídolo do passado e por quê?
Anderson: Meu maior ídolo no Coritiba foi o Pachequinho, o cara tinha 1,64 e fazia gol de cabeça, corria feito louco, chutava de direita e esquerda era o bicho (rsrsrs). Eu queria ser como ele, mas sempre fui um tremendo perna de pau (rsrsrs).

Glauco: Qual a sua opinião sobre a realização da Copa do Mundo no Brasil?
Anderson: Eu acho muito bom. Só assim os políticos se coçam para melhorar os nossos aeroportos, nossas estradas. Só não concordo em gastar bilhões na construção de estádios e esquecer-se da educação e da saúde. As melhorias tem que ser por igual. Sem falar nos desvios de verba, isso é mais vergonhoso do que perder para a Argentina na final (rsrsrs).

Glauco: Podemos ser campeões?
Anderson: Veja... do jeito que a seleção tava jogando nesses últimos tempos, acho que seria difícil (rsrsrs) Brincadeiras a parte, acho que é possível, temos os melhores jogadores, tradição, o apoio da torcida, se jogarmos com raça podemos ser campeões.

Glauco: Quem não pode faltar na seleção do Luis Felipe Scolari?
Anderson: Na minha opinião pessoal: Fred, Ronaldinho Gaúcho, Neymar, Dedé, Lucas, Cavalieri, Robinho, Alexandre Pato e o Luis Fabiano se estiverem sua melhor fase.

Glauco: Tem mais algum projeto na sua carreira em andamento ou não?
Anderson: Sim, além dos trabalhos que faço como ator e diretor pela produtora, eu quero me dedicar mais a internet este ano, produzindo mais conteúdo para esse tipo de mídia. Durante muito tempo fiquei focado em fazer TV e cinema, mas em 2012 descobri que na internet temos infinitas possibilidades de criação, então esse ano quero criar pelo menos mais uns 4 programas e alavancar o meu primeiro longa metragem, vamos ver quem sabe, né? (rsrsrs)

Glauco: Anderson foi um prazer te-lo no Blog e muito sucesso para vocês nesses dois projetos maravilhosos.

Anderson: O prazer foi todo meu, agradeço essa oportunidade de falar um pouco do meu trabalho, e acho muito importante essa divulgação que o blog faz dessa galera bacana que está trabalhando e buscando o seu espaço. Um grande abraço a vocês e a galera que acompanha o blog!

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Videos de "No Fusca Show - Mel Maia e Rafael Bonfim


Videos "O Livro é..."