sábado, 8 de dezembro de 2012

Guto Goffi

Guto Goffi
Fundador do grupo de rock brasileiro Barão Vermelho (1981), onde atuou na produção e criação de 16 CD's lançados no mercado profissional de música deste país e no exterior. Em sua carreira, conquistou diversos discos de ouro (100 mil cópias vendidas) e de platina (250 mil cópias vendidas), certificados pela Associação Brasileira de Produtores de Discos.

Em 2007, lançou o livro "Por que a gente é assim?", que conta a história do Barão em toda sua trajetória de sucesso. Também assinaram o livro o saudoso produtor Ezequiel Neves e o jornalista Rodrigo Pinto. As histórias fazem o leitor mergulhar num mundo de música, liberdade e contestação. Um fenômeno que une fãs de duas gerações.

Guto Goffi começou a se interessar por música aos 15 anos. Foi estudar bateria em 1978 na Pró-Arte, Rio de Janeiro. Em 1982 foi lançado o primeiro LP que tocou como profissional.
Paralelo a música Guto é dono da Maracatu Brasil Escola de Música e de uma hospedaria no Rio de Janeiro chamada Hostel in Rio.


Glauco: Qual a sua expectativa para os shows comemorativos dos 30 anos do primeiro LP do Barão Vermelho?
Guto Goffi: Minha expectativa em relação a tudo que envolve o Barão é sempre a melhor, pois conheço de perto a força e popularidade do grupo.

Glauco: Qual seu time de coração?
Guto Goffi: Meu time de coração é o Flamengo.

Glauco: Por que esse você escolheu o Flamengo?
Guto Goffi: Escolhi o time por suas cores e vibração do time e pelo preto e vermelho.

Glauco: Qual seria o adversário do Flamengo que você "treme" quando vão jogar?
Guto Goffi: Felizmente quem treme são os outros quando tem que enfrentar o Mengão. Eles se cagam, não tremem.

Glauco: Você tem alguma opinião sobre a Copa do Mundo no Brasil? Você acha que poderemos ser campeões?
Guto Goffi: Difícil o Brasil levar a melhor. Para o turismo carioca será ótimo.

Glauco: Qual o jogo do Flamengo que te marcou?
Guto Goffi: A vitória sobre o Liverpool da Inglaterra no Japão é inesquecível.


Folder de divulgação

"A maior partida da história do Flamengo. O jogo da vida de todos os rubro-negros. Este foi o Flamengo x Liverpool, de 13 de dezembro de 1981. Campeão da Taça Libertadores da América, batendo o Cobreloa na final, a equipe brasileira entrava em campo para eliminar o estigma de que não era apenas "time de Maracanã", visto que seus principais títulos até aquela época foram conquistados no "Maior do Mundo" (lembrando que apenas 20 dias antes o clube havia derrotado o Cobreloa em Montevidéu, conquistando o título continental de 1981).
As épocas douradas dos dois times iniciaram juntas, em 1978, ano que a equipe inglesa venceu a Liga dos Campeões da UEFA, dando início a uma seqüência de conquistas de dois campeonatos ingleses (1979/1980) e o título europeu de 1981. Enquanto isso, o clube brasileiro vencia o tricampeonato carioca (1978/1979/1979 especial), o Campeonato Brasileiro de 1980, o Campeonato Carioca 1981, além do título continental deste mesmo ano.
O Liverpool era o grande favorito por ser o maior time da época. O time inglês superara Bayern de Munique e Real Madrid nas duas últimas fases - semifinais e final, respectivamente - da Copa dos Campeões da UEFA. Mas, essa fama dos ingleses e seu ar arrogante de superioridade seriam fatais para eles.
Os 62.000 torcedores que compareceram ao Estádio Nacional de Tóquio, dentre eles, muitos rubro-negros, não viram um show dos vermelhos, mas sim, do vermelho e preto, que trajava sua camisa branca na decisão. Viram um show de Zico, inspiradíssimo. Viram um show do futebol brasileiro. Um show que garantiu o título para o Fla ainda no primeiro tempo, com um indiscutível 3x0, para acabar com as dúvidas de quem era o melhor. Não apenas naquela partida, mas o melhor do mundo. E era o Flamengo."
*fonte www.flamengo.com.br (flapédia)

Glauco: Algum projeto em andamento na sua carreira?
Guto Goffi: Esse ano lancei meu primeiro trabalho solo que se chama Alimentar, cd tido autoral em que canto, toco arranjo e componho todas as faixas.

Release - Alimentar corpo e alma


Guto Goffi
 está de volta! Agora, para dar corpo e alma a composições inéditas de sua autoria, com ideias que só um trabalho solo é capaz de trazer. Para isso, contou com a participação de Claudio Gurgel (guitarra) e Luciano Lopes (teclado), que também assinam a produção. As faixas foram gravadas inicialmente pelos 3 músicos com bateria, guitarra e teclado. 

Depois, muita gente foi convidada para acrescentar novos temperos: baixos, violões, sopros, percussões, violoncelo, harpa, trompa, acordeão, backing vocals, etc. Ao todo, mais de 60 músicos - de estilos e especialidades diferentes - participaram de
 "Alimentar". Alguns, já não estão entre nós como os saudosos Don Chacal, Mestre Humberto e Rodrigo Netto. Ezequiel Neves, que também já partiu, tem a música "Oração" dedicada a ele. 

 “A GENTE LEVA DA VIDA A VIDA QUE A GENTE LEVA”
 

Essa é a principal substância de "Alimentar", que começou a ser gravado em 2005. Numa sessão de estúdio junto ao amigo e parceiro Rodrigo Netto (Detonautas), a canção “O amor não se destrói assim” deu início e motivação para que Guto Goffi pudesse registrar várias de suas composições, guardadas em algum lugar de seu passado recente e à espera do momento certo. Algumas canções (que foram ficando pelo caminho) foram compostas para o repertório do Barão Vermelho; outras foram compostas para o "Alimentar", em parceria com os Barões Frejat, Fernando Magalhães, Rodrigo Santos e Maurício Barros.
 

Também marcam presença:
 

- Tico Santa Cruz, Renato Rocha, João de Aquino, George Israel, Dadi Carvalho, Mimi Lessa, Nani Dias, Dé, Maria Hernandez, Carlos Negreiros, Cesar Brunet e Leonardo Rocha.
 


 “Alimentar" tem "corpo e alma". O "corpo" é constituído de 10 músicas que se encontram no CD físico e que são, ao mesmo tempo, as 10 primeiras músicas desse site. Da alma, fazem parte às 12 músicas restantes. Ao todo, “Alimentar” é composto das 22 músicas disponíveis neste web site.
 

O repertório transita por estilos diferentes: Rock, Balada, Samba, Funk, MPB, Valsa francesa, Bossa Nova e até mesmo Tango, constituem o variado cardápio oferecido pelo autor que faz uso de sua pegada arrebatadora, resultado de seus 30 anos de estrada com o Barão Vermelho. E por falar em Barão, Frejat aparece na faixa “Olho no olho” cantando com Guto, na companhia do grupo Barão Vermelho, formação original quando estrearam em 1982. Essa formação não se reunia para gravar desde 1986.
 

Guto Goffi canta pela primeira vez e em algumas faixas divide os vocais com vários parceiros (confira a ficha técnica).
 

O longo período gestacional de "Alimentar" serviu para testar a capacidade de resistência das canções ao implacável desgaste do tempo. Depois desses cinco ou seis anos, as músicas ainda soavam originais para Guto. Daí, uma vontade irresistível de materializar e divulgar o trabalho. A ideia sempre foi essa: Alimentar corpo e alma.
 

Bom apetite!

*fonte www.gutogoffi.com




Glauco: Valeu Guto Goffi pela sua participação no Blog “Fazendo Musica Jogando Bola”, muito sucesso sempre para você!
Guto Goffi: Um abraço a todos e confiram meu som em www.gutogoffi.com



















segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Erlon Evaldo Grabowski

Erlon Evaldo

Ousadia é o termo que melhor identifica a música de Erlon Evaldo. Em seu mix de influências tem muito rock, funk do bom e do bem e porções de MPB, temperadas com pitadas generosas de pop oitentista e contemporâneo.
Suas composições não ficam presas a uma fórmula trivial. Erlon sempre prioriza a inspiração do momento, permitindo cores, timbres e progressões inusitadas, mas nunca menos interessantes, com letras inteligentes e positivas, doses balanceadas de humor irônico, momentos de reflexões existencialistas, além de revelar uma vertente romântica e sensível.
Ao vivo, Erlon Evaldo explora a sonoridade de banda tradicional com baixo, guitarra, teclado e bateria com os beats, bits e programações eletrônicas dos DJs, revelando uma experiência sonora inovadora denominada electro vintage rock.
Parece complicado? Pois é aí que está a ousadia maior: o resultado é uma música contagiante, de simplicidade sofisticada, com imediata identificação e aceitação entre os públicos das mais variadas tribos.
Erlon Evaldo é um dos compositores pioneiros da cena musical do Planalto Norte catarinense, atuando, nos anos 90, como vocalista e guitarrista de algumas das principais bandas da região como Duna de Pedra e Funqueira.
Radicado em Floripa desde 2006, Erlon Evaldo foi um dos fundadores do Balanço Bruxólico, tocando guitarra e compondo na banda até 2008.
Em 2009, Erlon, sob o pseudônimo Lolon Project, participa do EP de remixes da banda Samambaia Sound Club, com duas faixas remixadas.
Lolon Project é um projeto desenvolvido por Erlon Evaldo onde ele compõe e produz músicas utilizando somente computadores. Com esse trabalho, Erlon teve a música Clima tocada em rádios de San Francisco, na Califórnia.
Paralelamente, inicia a pré-produção do seu primeiro trabalho solo, com o instrumental gravado no Estúdio Tamandas Bass, em Mafra e grava os vocais, algumas participações musicais, mixagem e masterização no estúdio The Magic Place, em Floripa. O CD intitulado "O mais raro já chegou pra nós", foi concluído no final de 2010.
Neste ano, a música Décimo Andar é selecionada para o Festival de 50 anos da UFSC, onde os critérios utilizados foram à criatividade, qualidade e inovação musical. Desta apresentação, saiu o primeiro clip de Erlon Evaldo, extraído do DVD gravado durante o festival.
Ainda em 2010, Erlon Evaldo é cogitado para fazer a dublagem de voz do Renato Russo no filme "Somos tão jovens", sobre a adolescência do líder da Legião Urbana. Este fato se deu por causa da regravação da música Andrea Doria, uma homenagem aos 50 anos do nascimento de Renato Russo. Esta versão foi ouvida pela mãe do Renato - Dona Carminha - e pelo cineasta Antonio Carlos da Fontoura, produtor do filme.
Para aprimorar seus conhecimentos em teoria musical, em 2011, Erlon Evaldo começou a estudar Guitarra no Conservatório de Música de Itajaí.

Glauco: Qual seu time de coração?
Erlon Evaldo: Sou um torcedor bígamo. Corinthians desde criancinha e apaixonado pelo Atlético Paranaense.
Glauco: Por que você escolheu o Corinthians e o Atlético?
Erlon: O Corinthians por causa da tradição da minha família. Meu padrinho Irineu é um Corinthiano apaixonado e influenciou totalmente a minha escolha futebolística. E porque tem coisas que só o Corinthians proporciona aos seus torcedores como a garra de buscar a vitória até o último segundo, e também pela coincidência do meu Santo Protetor ser São Jorge. Eu sou de Ogum e a minha Mãe é a Rainha do Mar. Já o Atlético coloriu meu coração pela semelhança corinthiana da raça e a paixão da torcida pelo time. É impossível assistir um jogo na torcida atleticana e não virar um deles depois.
Glauco: Qual o jogo do Corinthians e do Atlético que te marcaram?
Erlon: Jogos inesquecíveis do Corinthians são muitos (quem é corinthiano sabe), mas vou citar os mais recentes que foram os dois da final dos Libertadores contra o Boca Juniors. Foi à conquista mais desejada, era o título que estava faltando. Do Atlético, a campanha da conquista do Brasileirão foi muito marcante, pois acompanhei muito de perto o time na arrancada para o titulo.
Glauco: Qual um ídolo do passado que você gostaria de ver jogando hoje no Corinthians?
Erlon: O Rivelino, pois ele acabou sendo um ídolo perdido do Corinthians, por ter jogado no período do jejum de títulos. 23 anos, exatamente o número de Jorge. Imagina ele cobrando faltas contra o Chelsea? Aliás, faz muito tempo que não vejo cobradores de falta como ele ou como o Marcelinho Carioca.
Glauco: Você tem alguma opinião sobre a Copa do Mundo no Brasil?
Erlon: Penso que é uma atitude muito "novo rico". O país mal se estabilizou economicamente e já quer sair por aí dando festa para gringo com tanta coisa que precisa de investimento e atenção, pois só os ingênuos podem achar que será uma copa de brasileiros. É só ver essa história dos nomes sugeridos para o mascote: Brazuca com "z" e "sei lá o quê" deco é muito ruim. Eu penso que deveria se chamar Tatu-bola mesmo, até pra chamar a atenção quanto ao risco de extinção desse animalzinho boa praça. E a bola da copa deveria se chamar Gorduchinha, em homenagem ao Osmar Santos, mas os politicamente chatos, ops, corretos nunca iriam permitir isso. E aposto que a cantora oficial será a Shakira, a menos que a Ivete rode a baiana literalmente.
Glauco: Você acha que poderemos ser campeões?
Erlon: Penso que temos jogadores muito talentosos, mas o principal problema é treinar a cabeça deles, pois a pressão será muito grande e seleções como a Argentina, que devem estar com um desejo especial de nos vencerem aqui, virão com tudo. Temos que esquecer o Maracanásso e o velho salto alto brasileiro. Todo mundo desdenha a seleção de 94 por ter vencido sem o "futebol arte", mas a humildade daquele grupo é algo para ser imitado, além de muito mais garra em cada disputa de bola. Como diria De Leon, tem que colocar o coração dentro da chuteira.
Glauco: Algum projeto em andamento na sua carreira?
Erlon: Voltei para Curitiba há 4 meses depois de morar por 6 anos em Floripa. Ainda estou me reestruturando com minhas atividades de programador web e preparando alguns shows para divulgar meu CD. Estou finalizando o meu novo site que deve estar no ar até o final deste mês.
Glauco: Fale um pouco sobre seu trabalho:
Erlon: Depois de tocar em algumas bandas curitibanas, catarinenses e discotecar por aí, resolvi gravar meu primeiro álbum solo, intitulado O mais raro já chegou pra nós. Este projeto foi gravado em Mafra e Floripa (SC), e foi uma coletânea de composições novas e antigas do meu acervo. Foi um trabalho 100% autoral, desde as músicas, produção, fotos e até a capa. Minha mulher fez as fotos e eu fiz a diagramação do encarte. Foi tudo pensado para divulgar mais meu trabalho como compositor e também para colocar em prática meus estudos de produção, além da direção artística e musical. A música sempre esteve presente na minha vida, mas não costumava tratá-la como uma profissão. Desde que me casei, mudei meu ponto de vista e entrei de cabeça nesse desafio de ser compositor e músico profissional no Brasil.
Glauco: Erlon Evaldo, muito obrigado pela sua participação no blog “Fazendo Musica Jogando Bola” e sucesso sempre! Algum endereço de contato?
Erlon: Glauco, o prazer de participar desse seu belo projeto foi todo meu. Música e futebol é uma ótima combinação e rende muita conversa. O contato para shows é 41 9991.1731 ou pelo e-mail producao@erlonevaldo.com No meu site (
www.erlonevaldo.com) tem os links para redes sociais, compra do CD e músicas em MP3, fotos e vídeos, além de ser possível ouvir várias músicas também. 
Um abraço e obrigado pela conversa!