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Erlon Evaldo |
Ousadia
é o termo que melhor identifica a música de Erlon Evaldo. Em seu mix de
influências tem muito rock, funk do bom e do bem e porções de MPB, temperadas
com pitadas generosas de pop oitentista e contemporâneo.
Suas
composições não ficam presas a uma fórmula trivial. Erlon sempre prioriza a
inspiração do momento, permitindo cores, timbres e progressões inusitadas, mas
nunca menos interessantes, com letras inteligentes e positivas, doses
balanceadas de humor irônico, momentos de reflexões existencialistas, além de
revelar uma vertente romântica e sensível.
Ao
vivo, Erlon Evaldo explora a sonoridade de banda tradicional com baixo,
guitarra, teclado e bateria com os beats, bits e programações eletrônicas dos
DJs, revelando uma experiência sonora inovadora denominada electro vintage
rock.
Parece
complicado? Pois é aí que está a ousadia maior: o resultado é uma música
contagiante, de simplicidade sofisticada, com imediata identificação e
aceitação entre os públicos das mais variadas tribos.
Erlon
Evaldo é um dos compositores pioneiros da cena musical do Planalto Norte
catarinense, atuando, nos anos 90, como vocalista e guitarrista de algumas das
principais bandas da região como Duna de Pedra e Funqueira.
Radicado
em Floripa desde 2006, Erlon Evaldo foi um dos fundadores do Balanço Bruxólico,
tocando guitarra e compondo na banda até 2008.
Em
2009, Erlon, sob o pseudônimo Lolon Project, participa do EP de remixes da
banda Samambaia Sound Club, com duas faixas remixadas.
Lolon
Project é um projeto desenvolvido por Erlon Evaldo onde ele compõe e produz
músicas utilizando somente computadores. Com esse trabalho, Erlon teve a música
Clima tocada em rádios de San Francisco, na Califórnia.
Paralelamente,
inicia a pré-produção do seu primeiro trabalho solo, com o instrumental gravado
no Estúdio Tamandas Bass, em Mafra e grava os vocais, algumas participações
musicais, mixagem e masterização no estúdio The Magic Place, em Floripa. O CD
intitulado "O mais raro já chegou pra nós", foi concluído no final de
2010.
Neste
ano, a música Décimo Andar é selecionada para o Festival de 50 anos da UFSC,
onde os critérios utilizados foram à criatividade, qualidade e inovação
musical. Desta apresentação, saiu o primeiro clip de Erlon Evaldo, extraído do
DVD gravado durante o festival.
Ainda
em 2010, Erlon Evaldo é cogitado para fazer a dublagem de voz do Renato Russo
no filme "Somos tão jovens", sobre a adolescência do líder da Legião
Urbana. Este fato se deu por causa da regravação da música Andrea Doria, uma
homenagem aos 50 anos do nascimento de Renato Russo. Esta versão foi ouvida
pela mãe do Renato - Dona Carminha - e pelo cineasta Antonio Carlos da
Fontoura, produtor do filme.
Para
aprimorar seus conhecimentos em teoria musical, em 2011, Erlon Evaldo começou a
estudar Guitarra no Conservatório de Música de Itajaí.
Glauco:
Qual seu time de coração?
Erlon Evaldo: Sou um torcedor bígamo. Corinthians desde criancinha e apaixonado pelo Atlético Paranaense.
Erlon Evaldo: Sou um torcedor bígamo. Corinthians desde criancinha e apaixonado pelo Atlético Paranaense.
Glauco:
Por que você escolheu o Corinthians e o Atlético?
Erlon: O Corinthians por causa da tradição da minha família. Meu padrinho Irineu é um Corinthiano apaixonado e influenciou totalmente a minha escolha futebolística. E porque tem coisas que só o Corinthians proporciona aos seus torcedores como a garra de buscar a vitória até o último segundo, e também pela coincidência do meu Santo Protetor ser São Jorge. Eu sou de Ogum e a minha Mãe é a Rainha do Mar. Já o Atlético coloriu meu coração pela semelhança corinthiana da raça e a paixão da torcida pelo time. É impossível assistir um jogo na torcida atleticana e não virar um deles depois.
Erlon: O Corinthians por causa da tradição da minha família. Meu padrinho Irineu é um Corinthiano apaixonado e influenciou totalmente a minha escolha futebolística. E porque tem coisas que só o Corinthians proporciona aos seus torcedores como a garra de buscar a vitória até o último segundo, e também pela coincidência do meu Santo Protetor ser São Jorge. Eu sou de Ogum e a minha Mãe é a Rainha do Mar. Já o Atlético coloriu meu coração pela semelhança corinthiana da raça e a paixão da torcida pelo time. É impossível assistir um jogo na torcida atleticana e não virar um deles depois.
Glauco:
Qual o jogo do Corinthians e do Atlético que te marcaram?
Erlon: Jogos inesquecíveis do Corinthians são muitos (quem é corinthiano sabe), mas vou citar os mais recentes que foram os dois da final dos Libertadores contra o Boca Juniors. Foi à conquista mais desejada, era o título que estava faltando. Do Atlético, a campanha da conquista do Brasileirão foi muito marcante, pois acompanhei muito de perto o time na arrancada para o titulo.
Erlon: Jogos inesquecíveis do Corinthians são muitos (quem é corinthiano sabe), mas vou citar os mais recentes que foram os dois da final dos Libertadores contra o Boca Juniors. Foi à conquista mais desejada, era o título que estava faltando. Do Atlético, a campanha da conquista do Brasileirão foi muito marcante, pois acompanhei muito de perto o time na arrancada para o titulo.
Glauco:
Qual um ídolo do passado que você gostaria de ver jogando hoje no Corinthians?
Erlon: O Rivelino, pois ele acabou sendo um ídolo perdido do Corinthians, por ter jogado no período do jejum de títulos. 23 anos, exatamente o número de Jorge. Imagina ele cobrando faltas contra o Chelsea? Aliás, faz muito tempo que não vejo cobradores de falta como ele ou como o Marcelinho Carioca.
Erlon: O Rivelino, pois ele acabou sendo um ídolo perdido do Corinthians, por ter jogado no período do jejum de títulos. 23 anos, exatamente o número de Jorge. Imagina ele cobrando faltas contra o Chelsea? Aliás, faz muito tempo que não vejo cobradores de falta como ele ou como o Marcelinho Carioca.
Glauco:
Você tem alguma opinião sobre a Copa do Mundo no Brasil?
Erlon: Penso que é uma atitude muito "novo rico". O país mal se estabilizou economicamente e já quer sair por aí dando festa para gringo com tanta coisa que precisa de investimento e atenção, pois só os ingênuos podem achar que será uma copa de brasileiros. É só ver essa história dos nomes sugeridos para o mascote: Brazuca com "z" e "sei lá o quê" deco é muito ruim. Eu penso que deveria se chamar Tatu-bola mesmo, até pra chamar a atenção quanto ao risco de extinção desse animalzinho boa praça. E a bola da copa deveria se chamar Gorduchinha, em homenagem ao Osmar Santos, mas os politicamente chatos, ops, corretos nunca iriam permitir isso. E aposto que a cantora oficial será a Shakira, a menos que a Ivete rode a baiana literalmente.
Erlon: Penso que é uma atitude muito "novo rico". O país mal se estabilizou economicamente e já quer sair por aí dando festa para gringo com tanta coisa que precisa de investimento e atenção, pois só os ingênuos podem achar que será uma copa de brasileiros. É só ver essa história dos nomes sugeridos para o mascote: Brazuca com "z" e "sei lá o quê" deco é muito ruim. Eu penso que deveria se chamar Tatu-bola mesmo, até pra chamar a atenção quanto ao risco de extinção desse animalzinho boa praça. E a bola da copa deveria se chamar Gorduchinha, em homenagem ao Osmar Santos, mas os politicamente chatos, ops, corretos nunca iriam permitir isso. E aposto que a cantora oficial será a Shakira, a menos que a Ivete rode a baiana literalmente.
Glauco:
Você acha que poderemos ser campeões?
Erlon: Penso que temos jogadores muito talentosos, mas o principal problema é treinar a cabeça deles, pois a pressão será muito grande e seleções como a Argentina, que devem estar com um desejo especial de nos vencerem aqui, virão com tudo. Temos que esquecer o Maracanásso e o velho salto alto brasileiro. Todo mundo desdenha a seleção de 94 por ter vencido sem o "futebol arte", mas a humildade daquele grupo é algo para ser imitado, além de muito mais garra em cada disputa de bola. Como diria De Leon, tem que colocar o coração dentro da chuteira.
Erlon: Penso que temos jogadores muito talentosos, mas o principal problema é treinar a cabeça deles, pois a pressão será muito grande e seleções como a Argentina, que devem estar com um desejo especial de nos vencerem aqui, virão com tudo. Temos que esquecer o Maracanásso e o velho salto alto brasileiro. Todo mundo desdenha a seleção de 94 por ter vencido sem o "futebol arte", mas a humildade daquele grupo é algo para ser imitado, além de muito mais garra em cada disputa de bola. Como diria De Leon, tem que colocar o coração dentro da chuteira.
Glauco:
Algum projeto em andamento na sua carreira?
Erlon: Voltei para Curitiba há 4 meses depois de morar por 6 anos em Floripa. Ainda estou me reestruturando com minhas atividades de programador web e preparando alguns shows para divulgar meu CD. Estou finalizando o meu novo site que deve estar no ar até o final deste mês.
Erlon: Voltei para Curitiba há 4 meses depois de morar por 6 anos em Floripa. Ainda estou me reestruturando com minhas atividades de programador web e preparando alguns shows para divulgar meu CD. Estou finalizando o meu novo site que deve estar no ar até o final deste mês.
Glauco:
Fale um pouco sobre seu trabalho:
Erlon: Depois de tocar em algumas bandas curitibanas, catarinenses e discotecar por aí, resolvi gravar meu primeiro álbum solo, intitulado O mais raro já chegou pra nós. Este projeto foi gravado em Mafra e Floripa (SC), e foi uma coletânea de composições novas e antigas do meu acervo. Foi um trabalho 100% autoral, desde as músicas, produção, fotos e até a capa. Minha mulher fez as fotos e eu fiz a diagramação do encarte. Foi tudo pensado para divulgar mais meu trabalho como compositor e também para colocar em prática meus estudos de produção, além da direção artística e musical. A música sempre esteve presente na minha vida, mas não costumava tratá-la como uma profissão. Desde que me casei, mudei meu ponto de vista e entrei de cabeça nesse desafio de ser compositor e músico profissional no Brasil.
Erlon: Depois de tocar em algumas bandas curitibanas, catarinenses e discotecar por aí, resolvi gravar meu primeiro álbum solo, intitulado O mais raro já chegou pra nós. Este projeto foi gravado em Mafra e Floripa (SC), e foi uma coletânea de composições novas e antigas do meu acervo. Foi um trabalho 100% autoral, desde as músicas, produção, fotos e até a capa. Minha mulher fez as fotos e eu fiz a diagramação do encarte. Foi tudo pensado para divulgar mais meu trabalho como compositor e também para colocar em prática meus estudos de produção, além da direção artística e musical. A música sempre esteve presente na minha vida, mas não costumava tratá-la como uma profissão. Desde que me casei, mudei meu ponto de vista e entrei de cabeça nesse desafio de ser compositor e músico profissional no Brasil.
Glauco:
Erlon Evaldo, muito obrigado pela sua participação no blog “Fazendo Musica
Jogando Bola” e sucesso sempre! Algum endereço de contato?
Erlon: Glauco, o prazer de participar desse seu belo projeto foi todo meu. Música e futebol é uma ótima combinação e rende muita conversa. O contato para shows é 41 9991.1731 ou pelo e-mail producao@erlonevaldo.com No meu site (www.erlonevaldo.com) tem os links para redes sociais, compra do CD e músicas em MP3, fotos e vídeos, além de ser possível ouvir várias músicas também.
Um abraço e obrigado pela conversa!
Erlon: Glauco, o prazer de participar desse seu belo projeto foi todo meu. Música e futebol é uma ótima combinação e rende muita conversa. O contato para shows é 41 9991.1731 ou pelo e-mail producao@erlonevaldo.com No meu site (www.erlonevaldo.com) tem os links para redes sociais, compra do CD e músicas em MP3, fotos e vídeos, além de ser possível ouvir várias músicas também.
Um abraço e obrigado pela conversa!
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