sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Gerson Marçal

Gerson Marçal

No dia 16 de Abril de 2005 fechava um ciclo na minha vida, ao som de “Dream on” da Banda Aerosmith, eu dava o primeiro beijo na minha esposa, vocês devem estar se perguntando, e daí? Eu respondo quem tocava essa musica era a Crackerjack Band, banda que eu acompanhei por 10 anos entre John Bull e Crossroads, banda que de fã me tornei amigo e os admiro até hoje mesmo não assistindo na mesma frequência como antes, mas fazem parte da minha história, por isso não poderia deixa-los de fora do “Fazendo Musica, Jogando Bola” e o primeiro representante é Gerson Marçal, baixista da banda.

Gerson começou a tocar em um bar chamado Porto Velho com a banda “Heresia” em 1982, em 1984 entrou para a banda “Imagem” onde ficou alguns anos, então surgiram os “Déldens” com seu brother Neto, segundo Gerson “foi uma verdadeira loucura”.

Convidado pelos irmãos Thompson, Claudio e Charlie foi um dos fundadores da Crackerjack Band, nesse período, Gerson tocou com o Blindagem chegando a gravar algumas musicas do cd “Dias Incertos”. Gerson junto com Crackerjack Band excursionou durante 2 anos com o blues man Celso Blues Boy, inclusive participando do programa “Jô Soares Onze e Meia” na época no SBT. Em 1999 a Crackerjack Band lança o Album independente “Crackerjack – The Band”.

Hoje Gerson Marçal toca com a Crackerjack Band, com Os Marmanjos no Empório São Francisco, com o "Bicho do Paraná" João Lopes e sempre participando de alguns trabalhos autorais com a “moçada” do Rock and Roll.


Glauco: Gerson, qual o seu time de coração?

Gerson: Meu time do coração é o Atlético Paranaense com muito orgulho!

Glauco: Por que você escolheu o Atlético PR?

Gerson: Escolhi esse time quando fui em um Atletiba em 1969, e o atlético ganhou de 1 x 0, depois disso eu pirei no furacão.

Glauco: Qual o jogo do Atlético PR que é inesquecível para você?

Gerson: Com certeza o jogo que mais marcou minha vida e a vida de muita gente foi atlético e flamengo em 1983, quando ganhamos de 2 x 0, que jogaço! Meu Deus!

Washington depois do gol.
Na tarde de domingo, 15 de maio de 1983, 67.391 pessoas se espremeram nas arquibancadas do estádio Couto Pereira para a semifinal do Campeonato Brasileiro daquele ano. O público pagante foi de 65.491 pessoas (renda de Cr$ 51.707.460,00, maior arrecadação até então do futebol paranaense). A presença de torcida é recorde até hoje no futebol do Paraná.
E diante do maior público já presente em um campo de futebol no estado, o Atlético deu um show. Venceu o Flamengo de Zico e por um gol não chegou à então inédita final do Campeonato Brasileiro de 1983.
Publico pendurado nas torres de iluminação
Para alguns, jogar contra o Flamengo e seu time de craques era um sonho. Um time que para muitos era somente de álbum das figurinhas que colecionavam: Zico, Júnior, Raul. Para outros, aquela memorável partida no Couto Pereira significou a estréia em estádio de futebol, uma estréia em grande estilo, com tons de magia.
Data: 15/05/83
Local: Couto Pereira
Competição: Campeonato Brasileiro
Juiz: José de Assis Aragão
Renda: Cr$ 51.707.900
Público total: 67.391 torcedores
Público pagante: 65.491
Gols: Washington (2)
Atlético: Roberto, Sotter, Flávio, Jair, Sérgio, Detti, Nivaldo, Assis, Capitão, Washington e Abel. (Téc. Hélio Alves)
Flamengo: Raul, Leandro, Marinho, Mozer, Júnior, Vitor, Adilio, Zico, Elder, Baltazar(Robertinho) e Júlio Cesar(Figueiredo). (Tec. Carlos Alberto Torres)


Glauco: Qual seu grande ídolo do passado?

Gerson: Meu grande ídolo do passado foi o Pelé, Tostão, Gerson, Jairzinho, Rivelino, Edu, Clodoaldo, Sicupira, Buião e Liminha (risos).

Glauco: Qual a sua opinião sobre a Copa do Mundo 2014 que será realizada no Brasil?

Gerson: Eu acho um absurdo um país que não tem saúde e nem educação, investir tanta grana em estádios mesmo assim estarei na torcida, dá-lhe Neymar!

Glauco: Algum projeto em andamento?

Gerson: Geralmente a moçada me chama pra gravar algumas músicas, porque eu acredito no trabalho autoral, e amo o que faço!


Glauco: Gerson Marçal foi um prazer imenso tê-lo no Blog Fazendo Musica, Jogando Bola e que você continue sendo o grande cara que você é, sucesso sempre!

Gerson: Um grande abraço Glauco e parabéns pela iniciativa de contar um pouco da história do rock curitibano.



















sábado, 22 de dezembro de 2012

Rodrigo Ferreira do Amaral

Rodrigo Ferreira do Amaral
  Quando vou postar uma nova entrevista, geralmente pesquiso sobre o entrevistado para deixar uma coisa bacana, com o maior numero de informações possíveis, às vezes na entrevista mesmo o entrevistado da essas informações e acaba facilitando o meu trabalho.
Rodrigo Ferreira do Amaral complicou (risos).

 Artista visual, musico compositor, idealizador da Radio Liga Curitibana rádio dedicada exclusivamente para músicos locais, idealizador do projeto Playing for Curitiba com a musica “Ai, ai, ai” do musico e compositor Mauro Barbosa que foi sucesso imediato chegando a entrar na programação da RPC TV afiliada da Rede Globo em Curitiba no aniversário da cidade (veja o vídeo no final da pagina), teve algumas empresas na área de mídia como a TV Crystal, casado e pai de uma linda menina, estudou em vários colégios de Curitiba, não conseguia parar na carteira, por isso, pulava de galho em galho. De uma tradicional família Curitibana, Rodrigo busca fazer a sua própria história.
O futebol nunca foi prioridade nem segundo plano na sua vida. “o jogo que mais gosto é a esgrima, estudei dois anos, cheguei até em campeonatos estaduais. A família e a arte estão em primeiro lugar!” explica Rodrigo.
Perguntei ao musico Rogério Franzini da Banda Eletro Silvino como ele definiria Rodrigo Ferreira do Amaral. “Eu definiria Rodrigo, um dos mais importantes criadores do mercado musical de Curitiba, inventor do projeto Radio Musica Curitibana e Radio Liga Curitibana, dois super movimentos que vieram para divulgar a musica e a cena de Curitiba, o projeto Playing for Curitiba ajudou na divulgação de artistas e compositores da cidade. Eu acho que ele sentiu na pele a dificuldade de ser musico autoral em Curitiba e criou esses projetos que vieram alavancar o trabalho autoral dos artistas da cidade.”
Já Kaká da Banda Vivarinas foi mais objetivo na sua definição: “O cara é um visionário”

Glauco: Qual seu clube de coração?
Rodrigo: Aquele que joga por pontos e não somente pelo dinheiro.

Glauco: Por que você escolheu esse clube?
Rodrigo: Porque tem metas.

Glauco: Qual seria o adversário ideal para esse seu clube?
Rodrigo: O que tem os mesmos princípios, de explorar e focar na pontuação. Fazer gols!

Glauco: Existe um ídolo que você gostaria de ter neste clube?
Rodrigo: Pelé.

Glauco: Qual a sua opinião sobre a Copa do Mundo 2014 no Brasil?
Rodrigo: Furada! É preciso profissionalizar mais.

Glauco: Você acha que podemos ser campeões?
Rodrigo: Caixinhas de surpresas.

Glauco: algum projeto na sua carreira?
Rodrigo: Focar e pontuar.

Glauco: Fale um pouco sobre a Radio Liga Curitibana.
Rodrigo: Em principio parece fácil, mas transformar um ideal em uma empresa não é fácil. É preciso parcerias e acreditar de verdade no que está fazendo, com paixão e amor.

Contato Radio Liga Curitibana


sábado, 15 de dezembro de 2012

Rafa Gomes

Rafa Gomes

"A música é a minha arte. Por ela eu me expresso, eu amo, eu respiro, eu eternizo".
Musico, compositor e cantor curitibano. 

Coxa branca de coração.
Musica: Reggae e MPB
Instrumento: violão e voz

Rafa Gomes é graduado em Publicidade e Propaganda e Técnico em Edificações. Mas os diplomas foram parar no fundo de uma gaveta. Rafa descobriu o que queria ser aos 7 anos de idade quando pisou num palco pela primeira vez numa apresentação da escola de música que estudava. Daquele dia em diante ele já sabia que o canto e o violão seriam seus companheiros inseparáveis. Rafa Gomes estudou para aperfeiçoar o seu talento nato para a música. A escola de Música da Professora Salma Said foi onde tudo começou. Fez aulas de técnica vocal com Felipe Abreu (Fama), Ana Paula Cascardo (Conservatório de MPB), Pascoal (SESC-PR), Frederico de Assis (Teatro Municipal do Rio de Janeiro) e Mark Christ (London). O primeiro trabalho reconhecido pelo público de Curitiba veio aos 18 anos. Rafa Gomes liderou a banda de reggae Afrojah, que embalou muitas festas, festivais e shows na capital paranaense. O trabalho com o grupo rendeu ao cantor as suas primeiras experiências em estúdio, foram dois discos gravados. A banda participou de festivais com grandes nomes do reggae como Andrew Tosh, Gladiators e The Wailers. Em 2008, Rafa Gomes levou o seu trabalho para a Inglaterra, Londres, onde viveu quase um ano. Ele usou os pubs ingleses como laboratório para uma experiência musical, a mistura do reggae de Bob Marley com a bossa de Tom Jobim. O resultado acertou em cheio o gosto refinado do público europeu. Rafa Gomes voltou para Curitiba em 2009 com o desafio de investir em sua carreira solo e agora em 2012 lança seu primeiro trabalho na internet
Paralelo a sua carreira Rafa Gomes coordenou dois projetos e está indo para seu terceiro para inicio em 2013, são eles:
Projeto Musicação (2005), Projeto Reggae na Escola (2008) e Projeto Música na Comunidade neste Rafa Gomes investe neste momento em um povo projeto social, o Música na Comunidade. A proposta é incentivar o gosto pela música popular em vilas de pescadores do litoral brasileiro. O projeto deve visitar 6 cidades de norte ao sul do país. Em cada parada, Rafa Gomes e banda vão ensinar os primeiro acordes de violão, os toques de guitarra e as primeiras batidas da percussão brasileira com instrumentos recicláveis. Músicos experientes vão trabalhar com turmas de até vinte pessoas que no final da oficina passaram por um teste: Será dos pescadores a missão de preparar um luau junto com Rafa Gomes para a própria comunidade. Vídeo clipes serão feitos para registrar o trabalho com essa rapaziada. O projeto está em fase de captação de recursos e deve começara percorrer o país em meados de 2013.
Glauco: Qual seu time de coração?

Rafa: Coritiba Football Club

Glauco: Por que você escolheu o Coritiba?

Rafa: Porque é o time do meu pai “Seu Joca” e desde criança eu ia aos jogos com ele.

Glauco: Qual o jogo do Coritiba que te marcou?

Rafa: Coxa e Portuguesa (em 2007) Coxa campeão da segundona, se eu não me engano... mas rolou um empate!

"O Campeonato Brasileiro Série B de 2007 foi a segunda divisão do futebol brasileiro, disputado por 20 equipes. Iniciou-se no dia 11 de Maio de 2007 e encerrou-se em 24 de Novembro de 2007. O Coritiba sagrou-se campeão na última rodada após uma vitória por 3-2 sobre o Santa Cruz e obteve o direito de disputar a Série A em 2008 ao lado de Ipatinga, Portuguesa e Vitória. Quatro times foram rebaixados para a Série C do ano seguinte: Paulista, Santa Cruz, Remo e Ituano."

Glauco: Qual o adversário do Coritiba que você “treme" quando vão jogar?

Rafa: Atlético PR é claro, o Coxa nunca pode perder para eles!

Glauco: Qual um ídolo que você gostaria de ver jogando no Coritiba?

Rafa: Ronaldinho Gaucho

Glauco: Você tem alguma opinião sobre a Copa do Mundo no Brasil?

Rafa: Brasil na cabeça!

Glauco: Acha que poderemos ser campeões?

Rafa: Claro, 100% confiante! Apesar do time não ser o time dos sonhos

Glauco: Algum projeto em andamento na sua carreira?

Rafa: Vários Rafa Gomes e banda (disco, site, DVD de clipes, projetos sociais e shows autorais) Acessem: www.rafagomes.com.br lá vocês encontram tudo!

Contatos Rafa Gomes:

8408-1131/9889-6930/3044-3540

Glauco: Rafa obrigado pela sua participação, parabéns pelos projetos desenvolvidos e os que irão acontecer e muito sucesso sempre!
Rafa: Abraços Glauco Silveira, muito legal participar do blog com vocês!

                           2012 - Pela Madrugada (Rafa Gomes - Luau)




sábado, 8 de dezembro de 2012

Guto Goffi

Guto Goffi
Fundador do grupo de rock brasileiro Barão Vermelho (1981), onde atuou na produção e criação de 16 CD's lançados no mercado profissional de música deste país e no exterior. Em sua carreira, conquistou diversos discos de ouro (100 mil cópias vendidas) e de platina (250 mil cópias vendidas), certificados pela Associação Brasileira de Produtores de Discos.

Em 2007, lançou o livro "Por que a gente é assim?", que conta a história do Barão em toda sua trajetória de sucesso. Também assinaram o livro o saudoso produtor Ezequiel Neves e o jornalista Rodrigo Pinto. As histórias fazem o leitor mergulhar num mundo de música, liberdade e contestação. Um fenômeno que une fãs de duas gerações.

Guto Goffi começou a se interessar por música aos 15 anos. Foi estudar bateria em 1978 na Pró-Arte, Rio de Janeiro. Em 1982 foi lançado o primeiro LP que tocou como profissional.
Paralelo a música Guto é dono da Maracatu Brasil Escola de Música e de uma hospedaria no Rio de Janeiro chamada Hostel in Rio.


Glauco: Qual a sua expectativa para os shows comemorativos dos 30 anos do primeiro LP do Barão Vermelho?
Guto Goffi: Minha expectativa em relação a tudo que envolve o Barão é sempre a melhor, pois conheço de perto a força e popularidade do grupo.

Glauco: Qual seu time de coração?
Guto Goffi: Meu time de coração é o Flamengo.

Glauco: Por que esse você escolheu o Flamengo?
Guto Goffi: Escolhi o time por suas cores e vibração do time e pelo preto e vermelho.

Glauco: Qual seria o adversário do Flamengo que você "treme" quando vão jogar?
Guto Goffi: Felizmente quem treme são os outros quando tem que enfrentar o Mengão. Eles se cagam, não tremem.

Glauco: Você tem alguma opinião sobre a Copa do Mundo no Brasil? Você acha que poderemos ser campeões?
Guto Goffi: Difícil o Brasil levar a melhor. Para o turismo carioca será ótimo.

Glauco: Qual o jogo do Flamengo que te marcou?
Guto Goffi: A vitória sobre o Liverpool da Inglaterra no Japão é inesquecível.


Folder de divulgação

"A maior partida da história do Flamengo. O jogo da vida de todos os rubro-negros. Este foi o Flamengo x Liverpool, de 13 de dezembro de 1981. Campeão da Taça Libertadores da América, batendo o Cobreloa na final, a equipe brasileira entrava em campo para eliminar o estigma de que não era apenas "time de Maracanã", visto que seus principais títulos até aquela época foram conquistados no "Maior do Mundo" (lembrando que apenas 20 dias antes o clube havia derrotado o Cobreloa em Montevidéu, conquistando o título continental de 1981).
As épocas douradas dos dois times iniciaram juntas, em 1978, ano que a equipe inglesa venceu a Liga dos Campeões da UEFA, dando início a uma seqüência de conquistas de dois campeonatos ingleses (1979/1980) e o título europeu de 1981. Enquanto isso, o clube brasileiro vencia o tricampeonato carioca (1978/1979/1979 especial), o Campeonato Brasileiro de 1980, o Campeonato Carioca 1981, além do título continental deste mesmo ano.
O Liverpool era o grande favorito por ser o maior time da época. O time inglês superara Bayern de Munique e Real Madrid nas duas últimas fases - semifinais e final, respectivamente - da Copa dos Campeões da UEFA. Mas, essa fama dos ingleses e seu ar arrogante de superioridade seriam fatais para eles.
Os 62.000 torcedores que compareceram ao Estádio Nacional de Tóquio, dentre eles, muitos rubro-negros, não viram um show dos vermelhos, mas sim, do vermelho e preto, que trajava sua camisa branca na decisão. Viram um show de Zico, inspiradíssimo. Viram um show do futebol brasileiro. Um show que garantiu o título para o Fla ainda no primeiro tempo, com um indiscutível 3x0, para acabar com as dúvidas de quem era o melhor. Não apenas naquela partida, mas o melhor do mundo. E era o Flamengo."
*fonte www.flamengo.com.br (flapédia)

Glauco: Algum projeto em andamento na sua carreira?
Guto Goffi: Esse ano lancei meu primeiro trabalho solo que se chama Alimentar, cd tido autoral em que canto, toco arranjo e componho todas as faixas.

Release - Alimentar corpo e alma


Guto Goffi
 está de volta! Agora, para dar corpo e alma a composições inéditas de sua autoria, com ideias que só um trabalho solo é capaz de trazer. Para isso, contou com a participação de Claudio Gurgel (guitarra) e Luciano Lopes (teclado), que também assinam a produção. As faixas foram gravadas inicialmente pelos 3 músicos com bateria, guitarra e teclado. 

Depois, muita gente foi convidada para acrescentar novos temperos: baixos, violões, sopros, percussões, violoncelo, harpa, trompa, acordeão, backing vocals, etc. Ao todo, mais de 60 músicos - de estilos e especialidades diferentes - participaram de
 "Alimentar". Alguns, já não estão entre nós como os saudosos Don Chacal, Mestre Humberto e Rodrigo Netto. Ezequiel Neves, que também já partiu, tem a música "Oração" dedicada a ele. 

 “A GENTE LEVA DA VIDA A VIDA QUE A GENTE LEVA”
 

Essa é a principal substância de "Alimentar", que começou a ser gravado em 2005. Numa sessão de estúdio junto ao amigo e parceiro Rodrigo Netto (Detonautas), a canção “O amor não se destrói assim” deu início e motivação para que Guto Goffi pudesse registrar várias de suas composições, guardadas em algum lugar de seu passado recente e à espera do momento certo. Algumas canções (que foram ficando pelo caminho) foram compostas para o repertório do Barão Vermelho; outras foram compostas para o "Alimentar", em parceria com os Barões Frejat, Fernando Magalhães, Rodrigo Santos e Maurício Barros.
 

Também marcam presença:
 

- Tico Santa Cruz, Renato Rocha, João de Aquino, George Israel, Dadi Carvalho, Mimi Lessa, Nani Dias, Dé, Maria Hernandez, Carlos Negreiros, Cesar Brunet e Leonardo Rocha.
 


 “Alimentar" tem "corpo e alma". O "corpo" é constituído de 10 músicas que se encontram no CD físico e que são, ao mesmo tempo, as 10 primeiras músicas desse site. Da alma, fazem parte às 12 músicas restantes. Ao todo, “Alimentar” é composto das 22 músicas disponíveis neste web site.
 

O repertório transita por estilos diferentes: Rock, Balada, Samba, Funk, MPB, Valsa francesa, Bossa Nova e até mesmo Tango, constituem o variado cardápio oferecido pelo autor que faz uso de sua pegada arrebatadora, resultado de seus 30 anos de estrada com o Barão Vermelho. E por falar em Barão, Frejat aparece na faixa “Olho no olho” cantando com Guto, na companhia do grupo Barão Vermelho, formação original quando estrearam em 1982. Essa formação não se reunia para gravar desde 1986.
 

Guto Goffi canta pela primeira vez e em algumas faixas divide os vocais com vários parceiros (confira a ficha técnica).
 

O longo período gestacional de "Alimentar" serviu para testar a capacidade de resistência das canções ao implacável desgaste do tempo. Depois desses cinco ou seis anos, as músicas ainda soavam originais para Guto. Daí, uma vontade irresistível de materializar e divulgar o trabalho. A ideia sempre foi essa: Alimentar corpo e alma.
 

Bom apetite!

*fonte www.gutogoffi.com




Glauco: Valeu Guto Goffi pela sua participação no Blog “Fazendo Musica Jogando Bola”, muito sucesso sempre para você!
Guto Goffi: Um abraço a todos e confiram meu som em www.gutogoffi.com



















segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Erlon Evaldo Grabowski

Erlon Evaldo

Ousadia é o termo que melhor identifica a música de Erlon Evaldo. Em seu mix de influências tem muito rock, funk do bom e do bem e porções de MPB, temperadas com pitadas generosas de pop oitentista e contemporâneo.
Suas composições não ficam presas a uma fórmula trivial. Erlon sempre prioriza a inspiração do momento, permitindo cores, timbres e progressões inusitadas, mas nunca menos interessantes, com letras inteligentes e positivas, doses balanceadas de humor irônico, momentos de reflexões existencialistas, além de revelar uma vertente romântica e sensível.
Ao vivo, Erlon Evaldo explora a sonoridade de banda tradicional com baixo, guitarra, teclado e bateria com os beats, bits e programações eletrônicas dos DJs, revelando uma experiência sonora inovadora denominada electro vintage rock.
Parece complicado? Pois é aí que está a ousadia maior: o resultado é uma música contagiante, de simplicidade sofisticada, com imediata identificação e aceitação entre os públicos das mais variadas tribos.
Erlon Evaldo é um dos compositores pioneiros da cena musical do Planalto Norte catarinense, atuando, nos anos 90, como vocalista e guitarrista de algumas das principais bandas da região como Duna de Pedra e Funqueira.
Radicado em Floripa desde 2006, Erlon Evaldo foi um dos fundadores do Balanço Bruxólico, tocando guitarra e compondo na banda até 2008.
Em 2009, Erlon, sob o pseudônimo Lolon Project, participa do EP de remixes da banda Samambaia Sound Club, com duas faixas remixadas.
Lolon Project é um projeto desenvolvido por Erlon Evaldo onde ele compõe e produz músicas utilizando somente computadores. Com esse trabalho, Erlon teve a música Clima tocada em rádios de San Francisco, na Califórnia.
Paralelamente, inicia a pré-produção do seu primeiro trabalho solo, com o instrumental gravado no Estúdio Tamandas Bass, em Mafra e grava os vocais, algumas participações musicais, mixagem e masterização no estúdio The Magic Place, em Floripa. O CD intitulado "O mais raro já chegou pra nós", foi concluído no final de 2010.
Neste ano, a música Décimo Andar é selecionada para o Festival de 50 anos da UFSC, onde os critérios utilizados foram à criatividade, qualidade e inovação musical. Desta apresentação, saiu o primeiro clip de Erlon Evaldo, extraído do DVD gravado durante o festival.
Ainda em 2010, Erlon Evaldo é cogitado para fazer a dublagem de voz do Renato Russo no filme "Somos tão jovens", sobre a adolescência do líder da Legião Urbana. Este fato se deu por causa da regravação da música Andrea Doria, uma homenagem aos 50 anos do nascimento de Renato Russo. Esta versão foi ouvida pela mãe do Renato - Dona Carminha - e pelo cineasta Antonio Carlos da Fontoura, produtor do filme.
Para aprimorar seus conhecimentos em teoria musical, em 2011, Erlon Evaldo começou a estudar Guitarra no Conservatório de Música de Itajaí.

Glauco: Qual seu time de coração?
Erlon Evaldo: Sou um torcedor bígamo. Corinthians desde criancinha e apaixonado pelo Atlético Paranaense.
Glauco: Por que você escolheu o Corinthians e o Atlético?
Erlon: O Corinthians por causa da tradição da minha família. Meu padrinho Irineu é um Corinthiano apaixonado e influenciou totalmente a minha escolha futebolística. E porque tem coisas que só o Corinthians proporciona aos seus torcedores como a garra de buscar a vitória até o último segundo, e também pela coincidência do meu Santo Protetor ser São Jorge. Eu sou de Ogum e a minha Mãe é a Rainha do Mar. Já o Atlético coloriu meu coração pela semelhança corinthiana da raça e a paixão da torcida pelo time. É impossível assistir um jogo na torcida atleticana e não virar um deles depois.
Glauco: Qual o jogo do Corinthians e do Atlético que te marcaram?
Erlon: Jogos inesquecíveis do Corinthians são muitos (quem é corinthiano sabe), mas vou citar os mais recentes que foram os dois da final dos Libertadores contra o Boca Juniors. Foi à conquista mais desejada, era o título que estava faltando. Do Atlético, a campanha da conquista do Brasileirão foi muito marcante, pois acompanhei muito de perto o time na arrancada para o titulo.
Glauco: Qual um ídolo do passado que você gostaria de ver jogando hoje no Corinthians?
Erlon: O Rivelino, pois ele acabou sendo um ídolo perdido do Corinthians, por ter jogado no período do jejum de títulos. 23 anos, exatamente o número de Jorge. Imagina ele cobrando faltas contra o Chelsea? Aliás, faz muito tempo que não vejo cobradores de falta como ele ou como o Marcelinho Carioca.
Glauco: Você tem alguma opinião sobre a Copa do Mundo no Brasil?
Erlon: Penso que é uma atitude muito "novo rico". O país mal se estabilizou economicamente e já quer sair por aí dando festa para gringo com tanta coisa que precisa de investimento e atenção, pois só os ingênuos podem achar que será uma copa de brasileiros. É só ver essa história dos nomes sugeridos para o mascote: Brazuca com "z" e "sei lá o quê" deco é muito ruim. Eu penso que deveria se chamar Tatu-bola mesmo, até pra chamar a atenção quanto ao risco de extinção desse animalzinho boa praça. E a bola da copa deveria se chamar Gorduchinha, em homenagem ao Osmar Santos, mas os politicamente chatos, ops, corretos nunca iriam permitir isso. E aposto que a cantora oficial será a Shakira, a menos que a Ivete rode a baiana literalmente.
Glauco: Você acha que poderemos ser campeões?
Erlon: Penso que temos jogadores muito talentosos, mas o principal problema é treinar a cabeça deles, pois a pressão será muito grande e seleções como a Argentina, que devem estar com um desejo especial de nos vencerem aqui, virão com tudo. Temos que esquecer o Maracanásso e o velho salto alto brasileiro. Todo mundo desdenha a seleção de 94 por ter vencido sem o "futebol arte", mas a humildade daquele grupo é algo para ser imitado, além de muito mais garra em cada disputa de bola. Como diria De Leon, tem que colocar o coração dentro da chuteira.
Glauco: Algum projeto em andamento na sua carreira?
Erlon: Voltei para Curitiba há 4 meses depois de morar por 6 anos em Floripa. Ainda estou me reestruturando com minhas atividades de programador web e preparando alguns shows para divulgar meu CD. Estou finalizando o meu novo site que deve estar no ar até o final deste mês.
Glauco: Fale um pouco sobre seu trabalho:
Erlon: Depois de tocar em algumas bandas curitibanas, catarinenses e discotecar por aí, resolvi gravar meu primeiro álbum solo, intitulado O mais raro já chegou pra nós. Este projeto foi gravado em Mafra e Floripa (SC), e foi uma coletânea de composições novas e antigas do meu acervo. Foi um trabalho 100% autoral, desde as músicas, produção, fotos e até a capa. Minha mulher fez as fotos e eu fiz a diagramação do encarte. Foi tudo pensado para divulgar mais meu trabalho como compositor e também para colocar em prática meus estudos de produção, além da direção artística e musical. A música sempre esteve presente na minha vida, mas não costumava tratá-la como uma profissão. Desde que me casei, mudei meu ponto de vista e entrei de cabeça nesse desafio de ser compositor e músico profissional no Brasil.
Glauco: Erlon Evaldo, muito obrigado pela sua participação no blog “Fazendo Musica Jogando Bola” e sucesso sempre! Algum endereço de contato?
Erlon: Glauco, o prazer de participar desse seu belo projeto foi todo meu. Música e futebol é uma ótima combinação e rende muita conversa. O contato para shows é 41 9991.1731 ou pelo e-mail producao@erlonevaldo.com No meu site (
www.erlonevaldo.com) tem os links para redes sociais, compra do CD e músicas em MP3, fotos e vídeos, além de ser possível ouvir várias músicas também. 
Um abraço e obrigado pela conversa! 


quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Ana Ribas


Áries, fogo, tigre, punhal... Tanto a astrologia ocidental quanto a oriental descrevem como um ser independente, genioso e emotivo. Workaholic, curiosa ao extremo, aliás, extremismo é uma característica básica da personalidade.  Índia, negra, branca, latino americana. Gosta de mato, de rio, de cachoeira e de estrada, muita estrada. Acredita no som e na criatividade como expressões da espiritualidade da alma humana, ama música, dança, tambores, tempestades. E principalmente, ama aprender e ensinar. 

"Ana Ribas é apaixonada por música, porém não gosta de futebol, mas não poderia deixar uma pessoa como ela sem participar do Blog, afinal essa professora da Universidade de Umuarama sabe muito e tem o dom e a arte de ensinar"

Glauco: Como funciona a Radio Universitária?
Ana Ribas: A RUP – Rádio Universitária Paranaense é um equipamento cultural da Fundação Cândido Garcia que busca oferecer programação alternativa às veiculadas pelas rádios comerciais. Tem como missão promover o conhecimento sobre música em seus mais diversos estilos, primando sempre pela qualidade do conteúdo apresentado.

Glauco: Existe também a TV Universitária, como funciona?
Ana Ribas: A TVUP é uma das parceiras do Canal Futura e o novo projeto de comunicação da Fundação Cândido Garcia. Atua visando dar ênfase nas ações de relevância da comunidade de Umuarama e região noroeste do Paraná buscando o desenvolvimento cultural, educacional, social e regional.

Vamos falar do que seria futebol, hoje é um dia especial com a sua presença e as perguntas serão exclusivas para você

Glauco: Se você tivesse que criar um clube de futebol de rockeiros quem seria o nome desse time?
Ana Ribas: B-52

Ana Ribas na RUP
Glauco: Quem seria o grande ídolo e capitão desse clube?
Ana Ribas: Michael Algar (Olga/Toy Dolls)

Glauco: Quais as cores que representariam esse clube?
Ana Ribas: Preto e prata.

Glauco: Qual o símbolo de destaque no escudo desse clube?
Ana Ribas: A Black Flag.


Glauco: Qual a sua opinião sobre a realização da Copa do Mundo no Brasil em 2014? Quais benefícios ela pode trazer e quais malefícios?
Ana Ribas: Minha opinião é que existem dois Brasis... Um que precisa de copa do mundo e olímpiadas para mostrar as possibilidades de investimento e atrair capital estrangeiro. E outro, do povo, que insiste em querer educação, segurança, saúde, lazer, e principalmente, comida.  Penso que a copa trás benefícios para o primeiro e malefícios para o segundo. 

Glauco: Algum projeto futuro ou em andamento na sua carreira?
Ana Ribas: Projeto em andamento: O programa MARGINÁLIA, que começou no início de 2012, acontece todas as segundas a partir das 21h30 na RUP – Rádio Universitária Paranaense (www.rup.org.br) e está rendendo muita coisa boa. O nome designa as anotações feitas à margem de um texto e foi inspirado em um livro do poeta Edgar Allan Poe. O projeto propõe apresentar diversos gêneros musicais como Rock’n roll, Punk Rock, Hip Hop, Trip Hop, Manguebeat, Groove, Funk, MPB, Samba Rock, Música Regional e Música latina, buscando apresentar bandas que estão fora das rádios comerciais e abrir espaço para novos artistas e para a divulgação de agendas culturais que sejam ligadas a proposta musical.


Contatos Ana Ribas

Contatos: