Rodrigo Santos |
“Esse sou eu: do signo de Áries,
amigo, profissional e esportista.”
Nascido em 1964,
no Rio de Janeiro, ano da revolução, Rodrigo Santos começou a desenhar aos 5,
jogar bola aos 6 e começou a aprender violão aos 11. Montou uma banda aos 12 e
começou a tocar baixo. Aulas de violão foram com Nilson Chaves e de baixo com
Nico Assumpção, mas, 90% do que aprendeu foi tirando de ouvido e escutando
muitos discos de rock, folk rock, soul, rock progressivo e MPB. Aos 14
andou bastante de skate. Aos 15 passou num teste para ser jogador de futebol no
América-RJ, Começou também a surfar. Mas a música falaria mais alto.
Aos 16 montou
mais duas bandas, Choque Geral / Prisma e aos 18 foi tocar com Front, Eletrodomésticos
e João Penca & Miquinhos Amestrados. Começou a gravar discos aos 16. Aos 21
foi bicampeão carioca de squash e ficou entre os 4 melhores do RJ durante 2
anos.
Aos 22 entrou
para a banda do mais conhecido, popular e radiofônico cantor de pop-rock do Brasil:
Léo Jaime. Aos 24 foi convidado a tocar com outro artista número 1 do país na época:
Lobão. Gravou 4 discos, sendo um em LA e outro no Hollywood Rock de 1989. Em
1990 aos 26, tocou pela primeira vez no Rock In Rio (com Lobão), fato que se
repetiria em 2001 (com Barão) e 2011 (em carreira solo). Antes disso tocou
em mais duas edições do Hollywood Rock, sendo que a segunda, em 1995, foi edição
especial, onde abriram com o Barão 5 shows da turnê nacional dos Rolling Stones
- Voodoo Lounge. Aos 27 montou uma banda paralela com Moska, Os Bizarros, que
se transformaria no primeiro cd solo do cantor.
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Rodrigo Santos & Os Lenhadores |
Aos 28 entrou
para o Barão Vermelho (1992), banda da qual faz parte até hoje, gravou todos os
discos e vídeos a partir de então e esteve em todos os shows. Ganharam 3 prêmios
Sharp. Dois anos depois de entrar no Barão, fundou a banda Os Britos, com Guto
Goffi, George Israel (Kid) e Nani Dias - gravaram um DVD em 2005 na Inglaterra
e voltaram lá em 2006 para receber medalha das mãos do príncipe por serviços
prestados ao reino unido através da música. Nas primeiras férias do Barão
(entre 2001 e 2004) tocou com a Blitz, Os Impossíveis e entrou para fazer duas turnês
com Kid Abelha: Surf e Acústico MTV (cd que vendeu 2 milhões de copias, o mais
vendido da historia da banda até hoje).
Nas segundas
férias do Barão (2007 a 2012) montou sua carreira solo, que de lá pra cá lhe
rendeu 4 CDs, 1 DVD (que está sendo exibido no Multishow), 1.300 shows e 2 prêmios.
Em outubro de
2012 o Barão voltou para 6 meses de shows da Tour + 1 Dose, mas a
carreira solo continua na estrada paralelamente.
Glauco: Grande Rodrigo Santos fale um pouco sobre seu trabalho como “Rodrigo
Santos & Os Lenhadores
RS: É
uma extensão de minha carreira solo. Em 2010 transformei a minha formação de
quinteto, em power trio e quis dar um nome para diferenciar da formação de
quinteto. Daí tive a ideia do Rodrigo Santos & Os Lenhadores, inspirado em
um de meus maiores ídolos, Neil Young. & Crazy Horse. Em trio montei um
show de festa que começou a rodar o Brasil com muito mais velocidade, pois éramos
menos e de produção mais enxuta. Não lancei nenhum produto com esse nome ainda,
mas em 2013 vai sair um cd do forno.
Glauco: Falando em futebol, qual seu
clube de coração?
RS: Flamengo
Glauco: Por que você escolheu o Flamengo?
RS: Meu pai era Flamengo, meu irmão era
Flamengo e me levavam ao Maracanã - e depois firmei pelo Zico, Adílio, Leandro,
Junior, Mozer, Carpeggiani, Lico, Tita, Raul, Andrade, Claudio Adão, Nunes,
Toninho Baiano, Rondinelli, Doval, etc, etc. - foram meus verdadeiros ídolos. mais
do que os Beatles. rs
Glauco: Qual o jogo do Flamengo que te
marcou?
RS: Flamengo
1x0 Vasco (final carioca 78), Flamengo 4X3 Coritiba em 1980, Flamengo 3x2 Atlético
MG em 1980, ambos do primeiro titulo nacional, que despertou aquela geração
para o mundo! Fla X Liverpool foi muito fácil, não marcou tanto. Claro,
as revanches contra o Botafogo 6x0 em 81 e contra o Palmeiras 6x2 em 1980 foram
antológicas também.
Glauco: Qual o clube que te faz “tremer”
quando vai enfrentar o Flamengo?
RS: O
Flamengo não treme com ninguém. Todos é que tremem contra a gente. Agora, o
time que sempre endurece pro nosso lado é o Grêmio.
Glauco: Qual um ídolo do passado que você
gostaria de ver jogando hoje no Flamengo?
RS: Careca
(da época do Guarani), Reinaldo (Atlético MG) e Roberto Dinamite (Vasco).
Gostaria de ver o Romário ao lado do Zico também. O Julio César Uri Geller, um dos maiores ponta
esquerdas do mundo no jogo antológico em que ele acabou com o lateral direito
Alves, do Atlético MG, Pelé jogou no flamengo nesse dia, ao lado de ZICO.
5x1 mengão.
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Julio Cesar Uri Geller |
* Flamengo x Atlético
Mineiro, realizado no Maracanã, em 1979, como um amistoso beneficente pelas
vítimas das enchentes em Minas Gerais.
Craques nos levam
aos gramados
Glauco: Você tem alguma opinião sobre a Copa do Mundo no Brasil, acredita
que podemos vencer?
RS: Vamos vencer, o time está começando a
ter uma cara de qualidade técnica e postura tática. Ate lá vamos ter a mistura necessária
de 2 ou 3 gerações que vão dar equilíbrio ao time! E a Copa é aqui. Levamos
vantagem, mais do que em 1950. Se o Messi não estragar nossa festa (e tem
condições para isso), vamos vencer. Temos craques como Neymar, Oscar, Kaká,
Fred, Ramirez, Bernardo, Marcelo, Dedé, Lucas, Ronaldinho Gaúcho. chegou a hora
da seriedade. Falta só armar a defesa.
Glauco: Algum projeto em andamento ou
futuro na sua carreira?
RS:
Dois projetos já estarão saindo do forno
em abril/maio de 2013: uma série de 10 CDs de rock com produção de Roberto
Menescal e um disco de inéditas em parceria com o guitarrista do The Police,
Andy Summers, que participou do meu show no Rio Scenarium esse ano. A produção
é intensa, mas agora estou focado e curtindo
muito a volta do Barão. Devo estar no Rock in Rio 2013, de alguma maneira ,
seja com os Lenhadores, Britos, Barão, sei lá. bom..tomara!!! rs
Glauco: Algum fato importante na sua vida que
sirva de mensagem as pessoas?
RS: Em 02.08.2005 parei definitivamente
com álcool e drogas e me tornei coordenador na clinica Centro Vida RJ, de 2006
a 2009. Faço palestras sobre isso - isso mudou minha vida e foi à chave
para o foco da carreira solo
* Centro Vida: O sistema de
funcionamento da Clínica conta com ajuda de 6 terapeutas e um psiquiatra, além
de enfermeiras, assistente social e oficinas criadas pelos próprios pacientes.
A terapia é em grupo, coordenada por uma terapeuta e são 3 reuniões/dia
com intervalos de 1 hora entre elas. Não tem internação, o paciente chega meio
dia e sai as 21hs, depois de assistir as 3 reuniões, sistema que funciona
intensivamente nos 3 primeiros meses de tratamento, o paciente vai – de acordo
com a evolução e determinação do tratamento – voltando ao trabalho e atividades
sociais normais, tudo com o maior cuidado e assistência possível para a
reintegração à uma vida normal, acoplado a algumas reuniões por semana como
continuidade do tratamento.
A terapia individual é acrescentada ao tratamento logo em seguida e a
caminhada em busca de um entendimento melhor de si mesmo ganha em qualidade e
força, juntando as três vertentes fundamentais do tratamento: oficinas, terapia em grupo e terapia
individual, todas igualmente importantes.
Glauco: Rodrigo Santos muito obrigado em nos
conceder está entrevista que acabou me fazendo viajar no tempo. Show de bola
mesmo. Sucesso sempre!
RS: Abraçãooooooo!
Contato
para Shows & Imprensa
rodrigosantos.baraovermelho@gmail.com
(21) 7832-5458 (Produção)
(21) 7832-5458 (Produção)
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