quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Rodrigo Santos

Rodrigo Santos

“Esse sou eu: do signo de Áries, amigo, profissional e esportista.”

Nascido em 1964, no Rio de Janeiro, ano da revolução, Rodrigo Santos começou a desenhar aos 5, jogar bola aos 6 e começou a aprender violão aos 11. Montou uma banda aos 12 e começou a tocar baixo. Aulas de violão foram com Nilson Chaves e de baixo com Nico Assumpção, mas, 90% do que aprendeu foi tirando de ouvido e escutando muitos discos de rock, folk rock, soul, rock progressivo e MPB.  Aos 14 andou bastante de skate. Aos 15 passou num teste para ser jogador de futebol no América-RJ, Começou também a surfar. Mas a música falaria mais alto.

Aos 16 montou mais duas bandas, Choque Geral / Prisma e aos 18 foi tocar com Front, Eletrodomésticos e João Penca & Miquinhos Amestrados. Começou a gravar discos aos 16. Aos 21 foi bicampeão carioca de squash e ficou entre os 4 melhores do RJ durante 2 anos.  

Aos 22 entrou para a banda do mais conhecido, popular e radiofônico cantor de pop-rock do Brasil: Léo Jaime. Aos 24 foi convidado a tocar com outro artista número 1 do país na época: Lobão. Gravou 4 discos, sendo um em LA e outro no Hollywood Rock de 1989. Em 1990 aos 26, tocou pela primeira vez no Rock In Rio (com Lobão), fato que se repetiria em 2001 (com Barão) e 2011 (em carreira solo).  Antes disso tocou em mais duas edições do Hollywood Rock, sendo que a segunda, em 1995, foi edição especial, onde abriram com o Barão 5 shows da turnê nacional dos Rolling Stones - Voodoo Lounge. Aos 27 montou uma banda paralela com Moska, Os Bizarros, que se transformaria no primeiro cd solo do cantor.

Rodrigo Santos & Os Lenhadores

Aos 28 entrou para o Barão Vermelho (1992), banda da qual faz parte até hoje, gravou todos os discos e vídeos a partir de então e esteve em todos os shows. Ganharam 3 prêmios Sharp. Dois anos depois de entrar no Barão, fundou a banda Os Britos, com Guto Goffi, George Israel (Kid) e Nani Dias - gravaram um DVD em 2005 na Inglaterra e voltaram lá em 2006 para receber medalha das mãos do príncipe por serviços prestados ao reino unido através da música. Nas primeiras férias do Barão (entre 2001 e 2004) tocou com a Blitz, Os Impossíveis e entrou para fazer duas turnês com Kid Abelha: Surf e Acústico MTV (cd que vendeu 2 milhões de copias, o mais vendido da historia da banda até hoje).

Nas segundas férias do Barão (2007 a 2012) montou sua carreira solo, que de lá pra cá lhe rendeu 4 CDs, 1 DVD (que está sendo exibido no Multishow), 1.300 shows e 2 prêmios.
Em outubro de 2012 o Barão voltou para 6 meses de shows da Tour + 1 Dose, mas a carreira solo continua na estrada paralelamente.



Glauco: Grande Rodrigo Santos fale um pouco sobre seu trabalho como “Rodrigo Santos & Os Lenhadores
RS: É uma extensão de minha carreira solo. Em 2010 transformei a minha formação de quinteto, em power trio e quis dar um nome para diferenciar da formação de quinteto. Daí tive a ideia do Rodrigo Santos & Os Lenhadores, inspirado em um de meus maiores ídolos, Neil Young. & Crazy Horse. Em trio montei um show de festa que começou a rodar o Brasil com muito mais velocidade, pois éramos menos e de produção mais enxuta. Não lancei nenhum produto com esse nome ainda, mas em 2013 vai sair um cd do forno.

Glauco: Falando em futebol, qual seu clube de coração?
RS: Flamengo


Glauco: Por que você escolheu o Flamengo?
RS: Meu pai era Flamengo, meu irmão era Flamengo e me levavam ao Maracanã - e depois firmei pelo Zico, Adílio, Leandro, Junior, Mozer, Carpeggiani, Lico, Tita, Raul, Andrade, Claudio Adão, Nunes, Toninho Baiano, Rondinelli, Doval, etc, etc. - foram meus verdadeiros ídolos. mais do que os Beatles. rs

Glauco: Qual o jogo do Flamengo que te marcou?
RS: Flamengo 1x0 Vasco (final carioca 78), Flamengo 4X3 Coritiba em 1980, Flamengo 3x2 Atlético MG em 1980, ambos do primeiro titulo nacional, que despertou aquela geração para o mundo!  Fla X Liverpool foi muito fácil, não marcou tanto. Claro, as revanches contra o Botafogo 6x0 em 81 e contra o Palmeiras 6x2 em 1980 foram antológicas também.

Glauco: Qual o clube que te faz “tremer” quando vai enfrentar o Flamengo?
RS: O Flamengo não treme com ninguém. Todos é que tremem contra a gente. Agora, o time que sempre endurece pro nosso lado é o Grêmio.

Glauco: Qual um ídolo do passado que você gostaria de ver jogando hoje no Flamengo?
RS: Careca (da época do Guarani), Reinaldo (Atlético MG) e Roberto Dinamite (Vasco). Gostaria de ver o Romário ao lado do Zico também. O Julio César Uri Geller, um dos maiores ponta esquerdas do mundo no jogo antológico em que ele acabou com o lateral direito Alves, do Atlético MG, Pelé jogou no flamengo nesse dia, ao lado de ZICO.
5x1 mengão.

Julio Cesar Uri Geller
* Flamengo x Atlético Mineiro, realizado no Maracanã, em 1979, como um amistoso beneficente pelas vítimas das enchentes em Minas Gerais.
Craques nos levam aos gramados

Glauco: Você tem alguma opinião sobre a Copa do Mundo no Brasil, acredita que podemos vencer?
RS: Vamos vencer, o time está começando a ter uma cara de qualidade técnica e postura tática. Ate lá vamos ter a mistura necessária de 2 ou 3 gerações que vão dar equilíbrio ao time! E a Copa é aqui. Levamos vantagem, mais do que em 1950. Se o Messi não estragar nossa festa (e tem condições para isso), vamos vencer. Temos craques como Neymar, Oscar, Kaká, Fred, Ramirez, Bernardo, Marcelo, Dedé, Lucas, Ronaldinho Gaúcho. chegou a hora da seriedade. Falta só armar a defesa. 

Glauco: Algum projeto em andamento ou futuro na sua carreira? 
RS: Dois projetos já estarão saindo do forno em abril/maio de 2013: uma série de 10 CDs de rock com produção de Roberto Menescal e um disco de inéditas em parceria com o guitarrista do The Police, Andy Summers, que participou do meu show no Rio Scenarium esse ano. A produção é intensa, mas agora estou focado e curtindo muito a volta do Barão. Devo estar no Rock in Rio 2013, de alguma maneira , seja com os Lenhadores, Britos, Barão, sei lá. bom..tomara!!! rs

Glauco: Algum fato importante na sua vida que sirva de mensagem as pessoas?
RS: Em 02.08.2005 parei definitivamente com álcool e drogas e me tornei coordenador na clinica Centro Vida RJ, de 2006 a 2009. Faço palestras sobre isso - isso mudou minha vida e foi à chave para o foco da carreira solo

* Centro Vida: O sistema de funcionamento da Clínica conta com ajuda de 6 terapeutas e um psiquiatra, além de enfermeiras, assistente social e oficinas criadas pelos próprios pacientes.
A terapia é em grupo, coordenada por uma terapeuta e são 3 reuniões/dia com intervalos de 1 hora entre elas. Não tem internação, o paciente chega meio dia e sai as 21hs, depois de assistir as 3 reuniões, sistema que funciona intensivamente nos 3 primeiros meses de tratamento, o paciente vai – de acordo com a evolução e determinação do tratamento – voltando ao trabalho e atividades sociais normais, tudo com o maior cuidado e assistência possível para a reintegração à uma vida normal, acoplado a algumas reuniões por semana como continuidade do tratamento.

A terapia individual é acrescentada ao tratamento logo em seguida e a caminhada em busca de um entendimento melhor de si mesmo ganha em qualidade e força, juntando as três vertentes fundamentais do tratamento: oficinas, terapia em grupo e terapia individual, todas igualmente importantes. 
Glauco: Rodrigo Santos muito obrigado em nos conceder está entrevista que acabou me fazendo viajar no tempo. Show de bola mesmo. Sucesso sempre!
RS: Abraçãooooooo!

Contato para Shows & Imprensa
rodrigosantos.baraovermelho@gmail.com
(21) 7832-5458 (Produção)





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