Músico dedicado, tão dedicado que acabou se tornando produtor musical
por achar que Curitiba não tinha gente desse gabarito capaz de cuidar de um
artista a altura de seu merecimento. Especializou-se conversando com grandes produtores artísticos,
verdadeiros lapidadores de diamantes da brutos da música brasileira, dentre
eles Mairton Bahia, Pena Schimidt, Paulo Junqueiro, Liminha, Luiz Carlos Maluly
entre outros e aproveitou também pra conhecer alguns advogados de grandes
companhias discográficas, dentre eles Dr. João Augusto de Camargo Éboli (Na
época da EMI ODEON BRASIL). Com eles entendeu os meandros de produção, o que
uma gravadora exigia e fornecia para um artista, o que era um artista novato e
um medalhão, enfim pessoas que acabaram por enriquecer seu conhecimento na área
e o fizeram buscar nele mesmo excelência no que queria se propor a fazer.
Glauco: Qual seu time de
coração?
RF: São Paulo
Glauco:
Por que você escolheu o São Paulo?
RF: Não escolhi, foi herança do meu avô, ele era meu herói e eu queria
copiá-lo em tudo. Acabei por me tornar um torcedor do São Paulo, foi natural,
porém em 1979 vim pra Curitiba e pra poder ter amigos, falar de futebol e ter
alguma coisa em comum entre as crianças da minha idade na época, optei por
escolher o Coritiba pra ser meu time na cidade. Então digo pra todos, sou São
Paulino de coração e Coxa branca por opção.
Glauco: Existe algum jogo
do São Paulo que te marcou?
RF: Sim a final do campeonato paulista de 1991 – São Paulo 3 X 0
Corinthians, um período em que meu time estava no “alto de todas as glórias”
(referência ao Coritiba) e tinha um cara chamado Telê Santana no comando, pra
mim o maior técnico de todos os tempos, que até hoje nunca foi superado por
nenhum outro treinador.
Glauco: Qual
seria o adversário do São Paulo que você "treme" quando vão jogar?
RF: Não tremo com time nenhum, São Paulo sempre me deu segurança de ser
um time que nunca esteve em baixa e se sentindo ameaçado.
Glauco: Qual um ídolo do
passado que você gostaria de ver jogando hoje no São Paulo?
RF: Zico, pra mim o galinho foi um dos ícones do futebol brasileiro, vi
ele jogar na copa de 82 e sem dúvidas o estilo de jogo dele era pra mim uma
amostra de como era ser um matador no futebol. Existia Pelé, Garrincha e tantos
outros nomes que mexiam com meus pais e avôs, mas eu vi e vivi a era do galinho
e pra mim não existe outro melhor que ele.
Glauco: Você tem alguma
opinião sobre a Copa do Mundo no Brasil?
RF: Sim, que vai ser algo que nos trará muito desgosto em todos os sentidos,
futebol, escândalos, corrupção e etc.
Glauco:
Você acha que poderemos ser campeões?
RF: Na sinceridade, apesar de ser em nossa casa a copa, não acredito que
vamos vencer, pra mim isso tudo é fantasia, o futebol é como novela, manipulado
pelo sistema e se da melhor quem paga mais e o Brasil não tem cacife pra isso.
Não acredito mais em desportividade, pra mim futebol virou industria de
entretenimento e o lucro se dá como sempre sob a derrocada de alguém.
Glauco: Você está com algum
projeto em andamento na sua carreira?
RF: Sim, viagem pra Europa em 2013 e a gravação de um disco lá.
Glauco:
conte um pouco sobre seu trabalho:
RF: Bom sou músico desde que me conheço por gente, sempre trabalhando em
outros empregos e com atividades paralelas, parei de tocar quando casei a
primeira vez, logo que me separei a depressão veio, mas graças a música me
salvei e dela nunca mais deixei, prefiro assim, uma vida sem música é uma vida
sem graça alguma, nem os surdos viveriam sem a música, eles podem não
escutá-la, mas sentem ela nos pelos do corpo, portanto, música e oxigênio pra
mim são coisas que me dão vida!
Glauco: Deixe seu contato.
RF: franzico@hotmail.com nesse email qualquer
pessoa pode me achar. Ele é meu desde que existe internet no Brasil.
Glauco: Rogério Franzini foi muito bom conhecer
um pouco mais sobre você e te desejo muito sucesso sempre!!
RF: Meu abraço ao Blog e a você Glauco, todo e qualquer meio que sirva pra
difundir a arte da música deve ser adorado e divulgado.
Quero apenas deixar um recado pras pessoas que querem viver de música,
autoral ou não, a música é o bálsamo da vida, então nunca critique ninguém por
suas opções, apenas admire.
Grande Franzico, irmão e amigo de longas caminhadas. Ele é o cara!
ResponderExcluirTive o privilégio de tocar com ele, sou o contador dele, amigo, irmão, camarada.....Ela e família, são nossos amigos de frequentar a casa.
Abraxx
MAGO MERLIN - O OBSCURO (Vulgo: Moacyr)
Grande Mago, amigo especial, obrigado pelas palavras, você vai ter que me aguentar muito ainda na sua casa meu chapa, ainda mais agora com a chegada da Alice, não vou parar de ir encher o saco do vovô Merlin...kkkkkk
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